30 março, 2017

TERRORSPHERE: Blood Path (EP, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Calçados pela mais legítima fonte do Death Metal Old School, e influenciado pelos maiores nomes do gênero à lá anos noventa, o paranaense TERRORSPHERE, da cidade de Londrina, veio para somar positivamente para o cenário nacional extremo. 

Uma sonoridade azeda, pesada e sempre muito intensa, dá vitalidade ao EP: "Blood Path". A produção esfumaçada de Júnior Ribeiro e Lucas Camporezzi remete muito da proposta sonora da banda, criando uma certa camada de "poeira" que beneficia ainda mais o material, requintando na medida certa cada composição. 

"Blood Path" soa constantemente brutal, enérgico e agressivo, dispondo de técnica elevada, e sabendo trabalhar com maestria sua variação rítmica, expressando sua música sem exageros. Cinco composições à cerrarem crânios com seus riffs ríspidos e afiados, espaço suficiente para o encaixe de solos esmerados, um trabalho bem produtivo entre as contrabaixo e bateria calçando toda a estrutura.

Faixas como "War Curse", "Terror Squad" e "Mind Control" dão conta em mostrar o potencial latente e imenso do qual o quarteto dispõe. O design de Jean Michel, da Designations Artwork, estampou sua arte em um trabalho visual simples, mas como requintes suficientes para casar com a proposta do disco. 

"Blood Path" tem um ótimo resultado positivo de estréia, mostra que o TERRORSPHERE tem qualidade e garra de sobra, e principalmente uma paixão em potencial para em um futuro próximo e com pequenos ajustes e lapidações, ser um nome forte para representar o gênero. Parabéns!

TERRORSPHERE: Blood Path (EP, 2016)
Independente - Nacional

Músicas:
01. Assassinos
02. War Curse
03. Terror Squad
04. Blood Path
05. Mind Control


Integrantes:
Werner Lauer: Bass, Vocals
Udo Lauer: Guitars
Francisco Neves: Guitars
Victor Oliveira: Drums

Sites Relacionados:

15 março, 2017

CONCEPT OF HATE: Black Stripe Poison (EP, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Violência gratuita define o CONCEPT OF HATE.

Movidos à ódio e fúria, o quarteto de Santo André-SP, descende claras influências do Thrash Metal a casar com algumas nuances de Death Metal, exalando uma sonoridade robusta e poderosa.

O EP "Black Stripe Poison", lançado primeiramente pelas plataformas digitais e que logo arrematou sua versão física por conta de tamanho sucesso, soa tão pesado quanto o sentimento que dá nome ao trio. Uma produção dentro da média, que reúne quatro lenhadas certeiras no crânio, cheias de densidade e sempre muito intensas; letras a abordaram temáticas pessoais e pessoais em um contexto geral, também fazendo direta referência à medicações tarja-preta como o próprio título define. 

As faixas são esmagadoras de cabo à rabo. Guitarras azedas cuspindo acidez em seus riffs, parte rítmica entre bateria e as quatro cordas gerando muita combustão, e em alguns momentos um certo groove, enquanto as linhas vocais guturais borrifam agressividade e boa estrutura. O quarteto é bem coeso e entrosado, conseguindo executar tudo com maestria.

Não há parte para destaques, pois a obra completa soa fodidamente excelente do começo ao fim, sobrando assim parabenizar o talento e qualidade do CONCEPT OF HATE em seu primeiro trabalho, e esperar de que desse venham muitos outros! Excelente.

CONCEPT OF HATE: Black Stripe Poison (EP, 2016)
Independente - Nacional

Músicas:
01 Black Stripe Poison
02 In Humane Nature
03 Chaospiracy
04 Sanity is Not an Option

Integrantes:
Flavio Giraldelli - Vocal
Daniel Pereira - Guitarra
Rafael Biebrach - Baixo
Takashi Maruyama - Bateria


Sites Relacionados:

STONEX: Seeds of Evil (EP, 2014)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Um verdadeiro orgulho em ser nordestino é o grande cardápio de bandas que fornecemos para o mundo, grandes nomes, um mais impressionante que o outro, desde as nuances mais suaves às mais extremas. E agora, eis que descobrimos o STONEX!

Seis anos de existência firmam o quarteto sergipano que enaltece em sua sonoridade raçuda, cheia de garras, sangue, suor e glória o metal possante dos anos setenta. 

"Seeds of Evil" (14), gravado no Rikeza e Sonorização Estúdio, compõe-se de quatro faixas poderosas e cheias de energia, uma sonoridade setentista que mescla Hard/Heavy e Rock n' Roll com muita maestria e devoção, destilando destreza e qualidade. Composições grudentas e dançantes, com refrões marcantes. Riffs pomposos e solos apaixonantes, cheios de vitalidade dão uma viagem alucinante ao ouvinte. 

Vocais roucos e secos a soar agressivos, dão mais latência e vigor ao puta som! Ora eles lembram vagamento aos vocais de Conrad Lant, do lendário Venom. 

Um EP primoroso, sem deixar uma única faixa a desejar, como se fosse trilha única, mas vale ressaltar atenção para a clássica "Dressed in Black" e "Maggots in My Brain" na linha de frente do registro.

O STONEX, em "Seeds of Evil" certamente mostrou que tem lenha suficiente pra queimar, esbanjando talento, técnica e qualidade, mas já passa da hora de nos saudar com um registro atual! Recomendo sem moderação!

STONEX: Seeds of Evil (EP, 2014)
Independente - Nacional

Músicas:
01 Dressed In Black
02 Electric Sky
03 Maggots On My Brain
04 Master Of The Pit


Integrantes:
Ramon Guerreiro - Vocais
Marcelo Hazz - Guitarras
Dálvaro Soares - Guitarras
Atílio Bass - Baixo
Adriano Cardoso - Bateria


Sites Relacionados:

QUINTESSENTE: The Belief of the Mind Slaves (SINGLE, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Uma poderosa sonoridade que mescla Doom, Gothic e Heavy Metal é a marca visceral do Quintessente. Formado nos anos 90, mais precisamente em 1994, em Rio de Janeiro-RJ, o grupo gravou "The Mask of Dead Innocence" (1996) e "Lonely Seas of a Dreamer" (EP, 1999) arrematando criticas positivas até então, mas infelizmente tiveram de ter sua atividades interrompidas.

Um longínquo hiato após, o agora quinteto, reuniu-se em 2015 e retoma seus trabalhos com bastante lenha pra queimar.

Em 2016, a banda não perdeu tempo e lançou o single, que ganhou versão física, "The Belief of the Mind Slaves". Senhor de uma bélica capa, o disco possuí além da faixa-título, a música "Matronae Gaia" e ambas estarão presentes no álbum "Songs From Celestial Spheres" com previsão para ser lançado no segundo semestre desse ano.

"The Belief of the Mind Slaves": Um traçado bélico e único, fermentado de harmonias carregadas e que mesclam nuances do metal pesado, pegando um pouco da velha escola, com uma produção mais refinada, com resquícios de modernidade. A unificação das linhas mais extremas com as mais suaves geram verdadeiros orgasmos, uma atmosfera de densidade e sombras que ora ou outra atinge pequenos raios de luz. 

A letra passa pelos fundamentos filosóficos, razões humanas, a busca pelo que ainda não conhecemos, questionamentos do que ainda está por vir após a morte, o percurso que as almas traçam nessa viagem.

"Matronae Gaia", retirada do EP "Lonely Seas of a Dreamer", apesar de sua introdução mais bruta, dispõe de muita harmônia entre os teclados e as guitarras, mais suaves e refinadas com ótimos arranjos e solos pomposos.

Já deixando aquele gostinho de queremos mais, o QUINTESSENTE, está de parabéns pelo retorno às atividades, e de fato, conseguiu chamar atenção de muitos espectadores e amantes do gênero, que certamente estão na expectativa para esse full-length. Que logo venha!


QUINTESSENTE: "The Belief of the Mind Slaves" (SINGLE, 2016)
Independente - Nacional

Músicas:
01 The Belief of the Mind Slaves
02 Matronae Gaia (Bonus)



Sites Relacionados:

14 março, 2017

MALKUTH: Extreme Bizarre Seduction (CD, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Uma vasta bagagem define bem tamanha experiência desses representantes do Metal Negro em território nordestino. Surgido em 1993, o MALKUTH tornou-se um dos principais nomes do cenário underground nacional somando críticas positivas da imprensa especializada se destacando sempre em revistas, zines, sites e jornais país à fora. 

Mesmo passando por várias reformulações em sua formação, o grupo lançou até aqui seis álbuns de estúdio e deixou seu legado anteriormente em demos e coletâneas, sempre buscou com muita naturalidade evoluir e lapidar sua sonoridade a cada álbum. 

"Extreme Bizarre Seduction", foi o segundo trabalho de estúdio concebido pela banda, lançado originalmente em 2001, pela Demise Records e em 2016, ganhou um relançamento mais esmerado e com uma nova arte ilustrando sua capa. Nada foi mexido do primeiro disco, o que ocorreu foi que o trabalho ganhou uma nova masterização feita por Hugo Veikon, dando um toque sutil para a atmosfera soturna que o disco carrega.

Criatividade e ousadia para criar define bem a sonoridade praticada pelo Malkuth, que acrescenta boas doses de feeling e lirismo ao tão perturbador Black Metal, fazendo com que sua música soa orgânica e dona de tamanha grandeza bélica. Fugindo de qualquer padrão imposto tornando o trabalho ainda mais rico!

"The Cry of Adelain (Embrace the Lesbian Goddess)", "Gilles de Rais", "Deep Melancholic State: A Poetic Suicide in the Name of Loucyfer" e "...And Ancient Witches Consume Psychotropi Teas" agregam um valor inestimado a obra e fortificaram-se como verdadeiros hinos a serem celebrados em diversas apresentações da horda.

Além de riffs crus, ríspidos, vocais viscerais cheios de fúria, os mórbidos arranjos dos teclados mesclados com os vocais femininos de profunda clareza, são um verdadeiro ponto alto que torna tudo ainda mais sedutor. A versão relançada ainda conta com três músicas ao vivo, sendo uma cover do lendário ROTTING CHRIST retiradas de uma apresentação em Natal (RN), em 2002.

"Extreme Bizarre Seduction" é mesmo uma obra grandiosa de Black Metal, seja a versão original ou relançada, pois nela contém verdadeiros hinos ocultos soando em forma poética e lírica. Indispensável!

Malkuth: Extreme Bizarre Seduction (CD, 2016)
Obskure Chaos Distro / Ihells Productions / Metalvox / Underground Distro - Nacional

Músicas:
1. The Cry of Adelain (Embrace the Lesbian Goddess)
2. Deep Melancholy State: A Poetic Suicide in the Name of Loucyfer
3. My Crucial Story About the Jesus Sinner
4. Devil Bride, Our Erotic Dark Desires
5. Extreme Bizarre Seduction
6. Gilles de Rais, Lord of Rais
7. Lapidis Funebris
8. ...And Ancient Witches Consume Psychotropic Teas
9. The Demon’s Mark in my Skin
10. Deep Melancholy State: A Poetic Suicide in the Name of Loucyfer (Live in Natal/RN 2002)
11. Devil Bride, Our Erotic Dark Desires (Live in Natal/RN 2002)
12. Feast of the Grand Whore (Rotting Christ Cover) (Live in Natal/RN 2002)



Integrantes:
Sir Ashtaroth - Vocal/Guitarra
Agares - Backing Vocal/Contra-Baixo
H. Destroyer – Bateria

Sites Relacionados:

11 março, 2017

FLAGELADOR & AXECUTER: Headbangers Afterlife (SPLIT CD, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Não nos é novidade quando bandas se unem para lançar um Split. Mas quando se trata de bandas de renome dentro do cenário Underground à dividir a mesma "bolacha", o conteúdo fica muito mais esmagador.

O Flagelador e Axecuter decidiram colocar suas longas trajetórias dentro de uma só bagagem, unindo a experiência de ambos em "Headbangers Afterlife". Dando também, aquele contraste entre o metal cantada em língua pátria e o metal cantado em Inglês.

Lançado pela MINDSCRAPE MUSIC, o Split soma ao todo dez faixas, sendo cinco de cada banda, onde podemos colher quatro inéditas e um cover, isso de ambos os lados. O artista Maurício Aranha estampou na capa sua visão de como seria a vida no Inferno para uma Headbanger, e temos que ser sinceros que se for bem por aí seria muito legal. 

FLAGELADOR

Aderindo o metal em língua nativa, recordando as primeiras bandas que surgiram no Brasil dentro do gênero, o Flagelador ataca com seu Speed Thrash animal cerrando pescoços. Riffs ácidos cuspidos de guitarras cortantes, sempre cativantes e cerradas, em cima de uma bateria enérgica, que em alguns momentos lembra um pouco das pegadas do Hardcore. Outro destaque é o espaço para solos furiosos, pra fazer qualquer pescoço balançar.

A inteligente crítica de "Terceira Guerra Mundial" e riffs enérgicos de "A Canção do Aço" são os destaques do trio.

AXECUTER

Uma pegada mais abrupta, com influências do Thrash Metal alemão antigo, a banda se diferencia do que já registrou até hoje, sempre se moldando a sua maneira. Uma sonoridade mais lapidada à soltar uma enxurrada de riffs, em meio a refrões empolgantes e uma base rítmica sólida.

"Attack", "Creatures in Disguise" e "Medieval Tyrrany" certamente chegaram para causar fortes dores no pescoço.

Por fim, "Headbangers Afterlife" é um trabalho interessante para consumo físico e ambas as bandas estão de parabéns por tal obra que nos trás boas recordações de uma era inigualável!

FLAGELADOR & AXECUTER: "Headbangers Afterlife" (SPLIT CD, 2016)
Mindscrape Music - Nacional

Flagelador, Tracklist:
1. As Intermitências da Morte                      
2. Terceira Guerra Mundial
3. A Canção do Aço             
4. Sangue Negro, Alimento das Bestas
5. Filhos da Bomba (Celso Blues Boy cover)


Integrantes:
Armando Exekutor – Vocais, guitarras
Turko Basura – Baixo
Hugo Golon – Bateria


Sites Relacionados:

Axecuter, Tracklist:
6. Attack                   
7. Creatures in Disguise                    
8. In for the Kill                    
9. Medieval Tiranny              
10. Gimme More (Kiss cover)


Integrantes:
Danmented - Vocais, guitarras
Rascal - Baixo
Vigo - Bateria


Sites Relacionados:

10 março, 2017

MORTUO: Old Memories of The Past (CD, 2015)


Resenhado por Ygor Nogueira.

Incrível como o Underground te surpreende à cada dia, principalmente quando se trata de Metal Extremo. O cenário se torna um grande baú de pérolas escondidas. 

O Mortuo, formado pelo curitibano 'One-Man-Band', Vox Morbidus, tem na bagagem longos oito anos de vitalidade e trabalho intensivo para sua lapidação final, que somente em meados de 2015 foi lançado oficialmente por uma longa mescla de selos independentes, o debut "Old Memories of The Past". 

A pergunta que fica é, como ninguém se ofereceu para lançar esse petardo antes?

Soturno, agressivo e cheio de peso é aura à destilar com maestria um Black Metal de qualidade brilhantina. A produção feita pelo próprio Vox, gravação, mixagem e masterização, além da parte gráfica, nivela com muita simplicidade a aura mórbida . A sonoridade flui em meio a guitarras abruptas e ríspidas, armada também de arranjos gélidos e sombrios, bateria espancadora à esmagar tímpanos sem dó - fazendo um agradável feeling de quando em vez -, e linhas de baixo que se destacam ferozmente.

O encaixe detalhado de solos e linhas álgidas de teclados originam uma intensidade singular à sonoridade, onde os vocais, ora rasgados, ora sussurrados, se impõem com muita destreza.

"Obscure Ancient War", "For Profanation" e "Road of Evil" são rajadas cortantes de fúria e rispidez. Porém, o disco soa tão intenso que todo o pacote é esplendido! Vale ressaltar a versão da música "Raise of Dead", do lendário Bathory, onde mais uma vez Vox guia muito bem os vocais.

Não dá para dizer o contrário, a estreia de "Old Memories of The Past" foi memorável, apresentando uma grande aula do mais puro e rígido Metal Negro! Recomendo, em alto e bom som.

Mortuo: Old Memories of The Past (CD, 2015)
Tornhate Records / Metal Hatred / Rock Animal / Pictures From Hell Distro / Impaled Records / Violent Records / Genocídio Records / Metal Rocl Studio Wear / Infernal Rites Discos / Heavy Metal Rock
Nacional

Músicas:
1. In All the Places                
2. Obscure Ancient War                   
3. For Profanation                 
4. Hunting in the Darkness               
5. Road of Evil                     
6. Past I: The End of Hope               
7. Old Memories of the Past             
8. Past II: The Consequence             
9. Devil Eyes             
10. Raise the Dead


Integrantes:
Vox Morbidus - Vocais, guitarras, baixo, bateria, teclados

Sites Relacionados:

08 março, 2017

TORTURIZER: Faceless (EP, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

O tão amado "Old School", se depender da paixão dos bangers mais fiéis, nunca morrerá nem deixará de existir. Graças aos deuses antigos! E o nordeste tem uma ligação frutífera com o gênero, sendo percussor de tantos tesouros para nossa alegria.

O Torturizer, um power trio nascido em terras maranhenses é mais uma grande pérola à se destacar. Impondo muita personalidade, eles ganharam espaço e respeito com seu primeiro EP de trabalho, o nada suave "Faceless"!

Lançado em dezembro de 2016, gravado, mixado e masterizado pelo guitarrista Luís Baldez, o disco conta com uma produção independente desfrutando de um bom nível, deixando o equilíbrio entre brutalidade e fácil assimilação para os ouvintes que há esse hora já sentem dores em seus pescoços.

Uma intro mais seis faixas transbordam vitalidade, energia e agressividade sem limites. Uma casada certeira de Thrash Metal e Death Metal dão vida para composições bem estruturadas, fartas, cheias de coesão e fúria. Guitarras cerradas destilando riffs poderosos e cortantes em cima de uma chibatada bruta de bateria, as quatro cordas latentes e em alta evidência e vocais violentos formam uma atmosfera sonora brutal!

"Faceless", "Human Collector" e "Torture Machine" expressam o que essa resenha vem á ressaltar.

O Torturizer acertou uma pedrada violenta em nossos crânios e faz jus à tanta atenção voltada para a banda em "Faceless", que é certo ser item na coleção de inúmeros headbangers.

Torturizer: Faceless (EP, 2016)
Independente - Nacional

Músicas:
1. Bloodthirsty
2. Faceless
3. Human Collector
4. Torture Machine
5. Carnivore
6. Death Emperor
7. Death Lights



Integrantes:
Willian Vieira - Baixo e Vocais
Luís Baldez - Guitarras e Backing vocals
Wilton Vieira - Bateria

Sites Relacionados:
www.sanguefrioproducoes.com/artistas/Torturizer/39

03 março, 2017

ATLANTIS: Hotter Than A Burning Church (EP, 2016)


Resenhado por Ygor Nogueira.

"Hotter Than A Burning Church", segundo EP de trabalho da banda lançado oficialmente, e realmente não dá para negar que o trio de Jaraguá do Sul-SC, Atlantis, tem a corrente sanguínea à bombear fervorosamente a paixão pelas raízes do metal oitentista.

O disco, que ganhou uma edição limitada de K7's e foi lançado no segundo semestre de 2016 pela Sangue Frio Records - arrecadando ótimas turnês ao trio -, mantém sua pegada nas linhas da NWOBHM mesclando um pouco com a violência do Speed Metal, soando sempre com muita naturalidade e fibra. 

Apesar de conter apenas quatro faixas, "Hotter Than A Burning Church" não deixa à desejar, pois as faixas tem em média o tempo mínimo de cinco minutos de duração sem perecer ao enjoo do ouvinte, pois a rítmica do trio dispõe de muito dinamismo e feeling.

* "Hotter Than a Burning Church": Guitarras com riffs grudentos convidando para adentrar ao mosh, apenas um prelúdio do que vem pela frente.
* "Wandering Warrior": Uma aula de variação rítmica, usando e abusando de riffs pegajosos, solos gritantes.
* "Stormbringer & Mournblade": Remete até a impressão daquela pegada do Venom, mas com a personalidade Atlantis de ser. Riffs cerrados e bumbos velozes marcam uma audição agressiva.
* "Mistress Of The Night": Usufrui muito bem de seus 7:14, mostrando a ousadia que o trio tem para experimentar dentro do gênero, fazendo bom uso de riffs, arranjos e rítmica.

Em "Hotter Than A Burning Church", o Atlantis deixa claro que não abrirá mão de suas vertentes, e que a cada lançamento o trio busca sempre lapidar-se mais e mais, buscando cravar seu legado na cena!

Atlantis: Hotter Than A Burning Church (EP, 2016) {Escutar EP, clique aqui}
Sangue Frio Records - Nacional

Músicas:
1- Hotter Than A Burning Church
2- Wandering Warrior
3- Sormbringer & Mournblade
4- Misterss Of The Night


Integrantes:
Tino Barth: Vocal e Guitarra
Jonathan Odorizzi: Baixo
Bruno Eggert: Bateria


Sites Relacionados: