Resenhado por Ygor Nogueira.
Sabemos que o Astafix veio ao mundo carregado de grandes nomes do Underground, mas nome nem sempre é tudo. É preciso ter talento, e quando se fala de talento, é aí que esse quarteto impressiona!
Se você teve uma série de torcicolos com "End Ever", primeiro debut lançado em 2009, prepare-se para fraturas ainda mais dolorosas.
Muito mais maduro, inteligente, com uma forte temática lírica e extremamente pesado, o segundo disco dos caras ‘Internal Saboteur’ foi gravado no estúdio Norcal com produção de Brendan Duffey fazendo um trabalho excepcional.
"Internal Saboteur" é referto de riffs agressivos e adiposos, uma sonoridade mais densa e carregada de groove. Muito groove. Não que isso seja algo novo por aqui, mas de fato é bem mais escancarado nas composições deste disco. Isso remete-se ao reflexo de uma produção de qualidade cavalar, a mesclagem da agressividade visceral do típico thrash com uma pegada firme de modernidade e uma ótima nivelação que intensifica ainda mais a música do Astafix.
Suculento, o bem harmonizado "Internal Saboteur" é mais do que um disco que transparece a evolução. O quarteto administra muito bem a cozinha rítmica e bastante variada; guitarras trabalhando de forma centrada e com uma execução firme, seja em momentos mais agressivos e velozes como "Karma Kill"; seja em momentos em que a porrada come solta aliada ao peso imperioso em "The Scourge"; seja em horas cavalgadas com "Doomsay Device"; seja em horas mais azedas e cadenciadas de "Bad Blood"; em momentos de melancolia riffada com "Ghosts"; ou nas levadas de puro thrash - hardcore feroz de "Say No!".
Os vocais de Wally avigoram as 13 faixas, uma à uma, injetando nas mesmas, quinhões precisos de peso e agressividade. A combinação dos trabalhos de guitarra junto a Cássio Viana é majestrosa, dando toda vida as canções com o auxilio técnico e maciço de Ayka (Baixo) e Thiago (Bateria).
Uma grande produção merece uma grande artwork, sendo assinada pelo renomado artista Marcelo Vasco, responsável por capas de bandas como Slayer, Machine Head, Soulfly, Dimmu Borgir, Distraught, NervoChaos, etc. . Enquanto o encarte ficou nas mãos de Marcus Lorenzet, resultando num trabalho elegante e voraz!
Um detalhe interessante é que foram aproveitados takes de guitarras gravados pelo monstro Paulo Schroeber (Almah, Hammer 67, Burning in Hell) - que veio a falecer em Março de 2014 por problemas cardiovasculares. Schroeber gravou as bases em quatro faixas: “Karma Kill”, “The Scourge”, “Blood Sun”, “Ghosts” e a base e o solo de “Unknown”, mas deixou um vazio significativo para familiares, amigos, companheiros de banda e toda uma geração do metal underground.
"Internal Saboteur" é o firmamento do Astafix no metal brasileiro, um trabalho elevado e marcante para a Thrash Metal Zone, além de torna-se uma homenagem belíssima em memória de Paulo Schroeber. O mesmo teria orgulho desse disco.
Músicas:
01. Karma Kill
02. The Scourge ⇌
03. Blood Sun
04. Doomsday Device ⇌
05. Bad Blood
06. Disfigured Conscience
07. Ghosts
08. Internal Saboteur
09. Say No!
10. Help Us All
11. Unknown
12. The Dome
13 . Traitor
Integrantes:
Wally - Vocal e Guitarra
Cássio Vianna - Guitarra
Paulo Schroeber - Guitarra
Aika - Baixo
Thiago Caurio - Bateria
Contato:
contato@astafix.com.br
Sites Relacionados:
www.astafix.com
www.metalmedia.com.br/astafix
31 agosto, 2015
28 agosto, 2015
Resenhas: Save Our Souls: Sinfonia Lírica.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Apresentando seu primeiro Full Length: "The Otherside", lançado pela Shinigami Records - conhecida por lançamentos de bandas como Slayer, UDO e Iced Earth -, os gaúchos do Save Our Souls vindos de Porto Alegre-RS, misturando diversas influências que vão do Heavy Metal ao Metal Progressivo, entram para as bradas revelações do metal, engatilhando e disparando com todo gás um Metal Sinfônico glamouroso, destilando talento e técnica acima da média.
O álbum que leva a arte estampada de João Duarte na capa e encarte, foi gravado no estúdio UFO, contando com magnifica produção de Diego Voges, é simplesmente um conjunto de sinfonias líricas! O trabalho carrega em si um profundo conceito que deixa o disco ainda mais interessante de ser apreciado sem medo.
"..Girando em torno do personagem Dr Lynch, um pesquisador extremamente cético que vive a frustração de sua vida profissional e pessoal, e dentro destas frustrações está a inabilidade do cientista de não conseguir provar sua “teoria de tudo”, até que ele encontra um espelho que o leva para um mundo criado a partir de seu reflexo (The Otherside), onde seus medos, traumas, atitudes boas e más tomam forma e o personagem é forçado a encara-las da forma mais viva possível.
Escapando do espelho, o pesquisador novamente se confronta com sua “teoria de tudo”, mas desta vez de uma nova ótica, usando seus aprendizados para enfim buscar uma solução para sua equação: o completo entendimento pessoal e de tudo ao seu redor para atingir a verdadeira unificação..".
Junte toda essa temática com harmonias muito bem afiadas, uma técnica eminente, elegância e orquestrações absurdas. . Você terá um material altamente bélico e promissor! O resultado disso é uma sonoridade cravejante, forte, pesada; uma riqueza sólida e bem estruturada aos comandos de Melissa Ironn (vocais com demasiada simetria, variando entre o lírico, o belting e até mesmo o gutural), maestrado pelos arranjos horripilantes de seu teclado, ora lutuosos, ora aguerridos.
As junções de guitarra, baixo e bateria temperam o restante da identidade do grupo fazendo ótimos encaixes e criando atmosferas deslumbrantes, ministrando viagens supra-realistas à cada nova audição.
"The Otherside", é um disco marcante, de vasto conteúdo e musicalmente robusto. Uma verdadeira sinfonia lírica!
Os destaques dessa vívida produção são:
* A melodia bem compassada de "Another Life", com uma combinação rítmica de Voz e teclado, associada ao peso matador ao fim da canção.
* "All the Lost Souls", um trabalho com mais densidade rítmica e variações vocais masculinas e femininas muito boas!
* "The Sound of Heart" expondo o lado mais emocional do trabalho.
* "Web of Lies" tem riffs mais brutos e um ótimo trabalho de bateria, bem firme.
* "Soul Domination" caindo mais tenebrosa, fúnebre e violenta ao mesmo tempo.
* "Leave Me Alone" + You (Leave Me Alone Pt. 2) outra faixa com mais intensidade e emoção, arranjos sombrios de teclado e uma hamônica pesada, com ótimos riffs e solos.
* "The Sound of Heart" fechando com chave de ouro e com todo encanto numa versão bela versão acústica.
Músicas:
1. Another Life
2. All the Lost Souls
3. The Judgement Day
4. The Sound of Heart
5. Web of Lies
6. Soul Domination
7. Find the Way
8. Leave Me Alone
9. You (Leave Me Alone Part 2)
10. Dark Enigma
11. The Sound of Heart (Acoustic)
Integrantes:
Melissa Ironn – Vocal/Teclado
Marlon Lago – Guitarra/Vocal
Jackson Harvelle – Baixo
Andrêss Fontanella – Bateria
Contato e Merchandising:
contato@saveoursouls.com.br
Sites Relacionados:
www.saveoursouls.com.br
www.metalmedia.com.br/saveoursouls
Apresentando seu primeiro Full Length: "The Otherside", lançado pela Shinigami Records - conhecida por lançamentos de bandas como Slayer, UDO e Iced Earth -, os gaúchos do Save Our Souls vindos de Porto Alegre-RS, misturando diversas influências que vão do Heavy Metal ao Metal Progressivo, entram para as bradas revelações do metal, engatilhando e disparando com todo gás um Metal Sinfônico glamouroso, destilando talento e técnica acima da média.
O álbum que leva a arte estampada de João Duarte na capa e encarte, foi gravado no estúdio UFO, contando com magnifica produção de Diego Voges, é simplesmente um conjunto de sinfonias líricas! O trabalho carrega em si um profundo conceito que deixa o disco ainda mais interessante de ser apreciado sem medo.
"..Girando em torno do personagem Dr Lynch, um pesquisador extremamente cético que vive a frustração de sua vida profissional e pessoal, e dentro destas frustrações está a inabilidade do cientista de não conseguir provar sua “teoria de tudo”, até que ele encontra um espelho que o leva para um mundo criado a partir de seu reflexo (The Otherside), onde seus medos, traumas, atitudes boas e más tomam forma e o personagem é forçado a encara-las da forma mais viva possível.
Escapando do espelho, o pesquisador novamente se confronta com sua “teoria de tudo”, mas desta vez de uma nova ótica, usando seus aprendizados para enfim buscar uma solução para sua equação: o completo entendimento pessoal e de tudo ao seu redor para atingir a verdadeira unificação..".
Junte toda essa temática com harmonias muito bem afiadas, uma técnica eminente, elegância e orquestrações absurdas. . Você terá um material altamente bélico e promissor! O resultado disso é uma sonoridade cravejante, forte, pesada; uma riqueza sólida e bem estruturada aos comandos de Melissa Ironn (vocais com demasiada simetria, variando entre o lírico, o belting e até mesmo o gutural), maestrado pelos arranjos horripilantes de seu teclado, ora lutuosos, ora aguerridos.
As junções de guitarra, baixo e bateria temperam o restante da identidade do grupo fazendo ótimos encaixes e criando atmosferas deslumbrantes, ministrando viagens supra-realistas à cada nova audição.
"The Otherside", é um disco marcante, de vasto conteúdo e musicalmente robusto. Uma verdadeira sinfonia lírica!
Os destaques dessa vívida produção são:
* A melodia bem compassada de "Another Life", com uma combinação rítmica de Voz e teclado, associada ao peso matador ao fim da canção.
* "All the Lost Souls", um trabalho com mais densidade rítmica e variações vocais masculinas e femininas muito boas!
* "The Sound of Heart" expondo o lado mais emocional do trabalho.
* "Web of Lies" tem riffs mais brutos e um ótimo trabalho de bateria, bem firme.
* "Soul Domination" caindo mais tenebrosa, fúnebre e violenta ao mesmo tempo.
* "Leave Me Alone" + You (Leave Me Alone Pt. 2) outra faixa com mais intensidade e emoção, arranjos sombrios de teclado e uma hamônica pesada, com ótimos riffs e solos.
* "The Sound of Heart" fechando com chave de ouro e com todo encanto numa versão bela versão acústica.
Músicas:
1. Another Life
2. All the Lost Souls
3. The Judgement Day
4. The Sound of Heart
5. Web of Lies
6. Soul Domination
7. Find the Way
8. Leave Me Alone
9. You (Leave Me Alone Part 2)
10. Dark Enigma
11. The Sound of Heart (Acoustic)
Integrantes:
Melissa Ironn – Vocal/Teclado
Marlon Lago – Guitarra/Vocal
Jackson Harvelle – Baixo
Andrêss Fontanella – Bateria
Contato e Merchandising:
contato@saveoursouls.com.br
Sites Relacionados:
www.saveoursouls.com.br
www.metalmedia.com.br/saveoursouls
27 agosto, 2015
Resenhas: Basttardos: Um Trio Sem Pudores.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Muito bem municiado, os Basttardos de origem carioca, liderado por Alex Campos, mais parecem ter saído de um barril carregado de whiskey envelhecido, cheirando a pólvora e
apostando tudo no modo ríspido, seco e direto de fazer Rock n' Roll.
Lançado oficialmente em Abril de 2013, o EP “Dois Contra O Mundo” - que conta com seis faixas ao todo - deixa claro que, o agora trio, é de fato, destemido e sem pudores.
Riffs carrancudos, harmonias pegadas e contagiantes, peso, entusiasmo, letras que mais parecem balas entaladas na garganta, energia de sobra, criatividade e uma pitada de nostalgia é o que consolída a essência deste bando.
Apesar de lembrar - em alguns pontos - pequenas semelhanças de Hard Rock, Stoner e Southern Rock, a sonoridade desses espúrios foge de rotulações prontas, deixando espaço aberto para a personalidade e audácia.
Os tiros certeiros que esse EP dispara são:
* "Sua Cama", com uma levada mais enérgica e com solos bem-acabados.
* "Não Agoniza", guitarras gritantes e solos raivosos juntos ao peso distinto de bateria e baixo.
A faixa também esteve presente recentemente na coletânea Roadie Metal - Volume 5, lançada em Agosto de 2015.
* "Dois Contra O Mundo" berrando agressão em riffs, bateria, e vocais bramídos!
Músicas:
01- Sua Cama
02- Nem Agoniza
03- Presencio Tua Ausência
04- Olhos Negros
05- Fake
06- Dois Contra O Mundo
Integrantes:
Alex Campos: Voz e Guitarras
Bernardo Martins: Bateria
Afonso Velasquez: Baixo
Contato:
contato@basttardos.com.br
Sites Relacionados:
www.basttardos.com.br
Muito bem municiado, os Basttardos de origem carioca, liderado por Alex Campos, mais parecem ter saído de um barril carregado de whiskey envelhecido, cheirando a pólvora e
apostando tudo no modo ríspido, seco e direto de fazer Rock n' Roll.
Lançado oficialmente em Abril de 2013, o EP “Dois Contra O Mundo” - que conta com seis faixas ao todo - deixa claro que, o agora trio, é de fato, destemido e sem pudores.
Riffs carrancudos, harmonias pegadas e contagiantes, peso, entusiasmo, letras que mais parecem balas entaladas na garganta, energia de sobra, criatividade e uma pitada de nostalgia é o que consolída a essência deste bando.
Apesar de lembrar - em alguns pontos - pequenas semelhanças de Hard Rock, Stoner e Southern Rock, a sonoridade desses espúrios foge de rotulações prontas, deixando espaço aberto para a personalidade e audácia.
Os tiros certeiros que esse EP dispara são:
* "Sua Cama", com uma levada mais enérgica e com solos bem-acabados.
* "Não Agoniza", guitarras gritantes e solos raivosos juntos ao peso distinto de bateria e baixo.
A faixa também esteve presente recentemente na coletânea Roadie Metal - Volume 5, lançada em Agosto de 2015.
* "Dois Contra O Mundo" berrando agressão em riffs, bateria, e vocais bramídos!
Músicas:
01- Sua Cama
02- Nem Agoniza
03- Presencio Tua Ausência
04- Olhos Negros
05- Fake
06- Dois Contra O Mundo
Integrantes:
Alex Campos: Voz e Guitarras
Bernardo Martins: Bateria
Afonso Velasquez: Baixo
Contato:
contato@basttardos.com.br
Sites Relacionados:
www.basttardos.com.br
26 agosto, 2015
Resenhas: SuperSonic Brewer: Brado e Impiedoso.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Transpirando peso e dosagens altíssimas de Groove, o quarteto gaúcho de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, em atividade desde 2004 mostra em seu segundo álbum de estúdio: "Overthrow the Bastard", lançado pela MS Metal Records em 2014, uma sonoridade massiva e esbravejante que vem surpreendendo e sendo fortemente elogiada!
A alta produção feita pela própria banda, juntamente com Emani Savaris (também responsável por mixar e masterizar) é, de fato, um grande destaque aqui. O disco soa violentamente cravado e muito vivo!
Certamente é notável as influencias de bandas da década de noventa, como: Pantera, Machine Head e Black Label Society, mas mesmo assim, o quarteto conseguiu e firmou sua própria personalidade!
A técnica do grupo distribui um disco consistente de uma ponta à outra. Uma receita com ingredientes abrasivos: riffs que mais parecem tijoladas, melodias acentuadas, grooves cadenciados, variações distintas e bem encaixadas de bateria e baixo, solos acurados e vocais - literalmente urrados - lembrando a linha de Robert Flynn e Phil Anselmo.
A arte do disco, assinada por Emmy Dala Senta, também merece méritos de honra. Capa bela e encarte estilizado como um jornal, bem interessante.
"Overthrow the Bastard", traz onze faixas muito bem trabalhadas, bruscas e raivosas, verdadeiras pedradas bem executadas destilando peso de maneira homogênea, enérgica e apurada!
Um excelente trabalho, bem estruturado e viciante, com destaques que dispensam cerimônias:
*Terrorstorm (cacetada pura)
*Broken Line (solos matadores, de quebrar o pescoço, após uma brutal cadenciada)
*End Times (e sua levada apoteótica)
*Vatican's Downfall (com brutalidade de sobra)
Músicas:
01 Global Domination
02 Terrorstorm
03 Broken Line
04 Hammer Down
05 Dirty Ass
06 End Times
07 Overthrow the Bastard
08 Faithfulness Beyond Forever
09 Vatican's Downfall
10 On The Ashes of Insanity
11 Truth, Faith and Honor
Formação:
Vini Durli - Vocal/Baixo
Rodrigo Fiorini - Guitarra
Mauricio Menegoto - Guitarra
Evandro "Piki" Carlos - Bateria
Contato:
www.facebook.com/supersonic.brewer
Transpirando peso e dosagens altíssimas de Groove, o quarteto gaúcho de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, em atividade desde 2004 mostra em seu segundo álbum de estúdio: "Overthrow the Bastard", lançado pela MS Metal Records em 2014, uma sonoridade massiva e esbravejante que vem surpreendendo e sendo fortemente elogiada!
A alta produção feita pela própria banda, juntamente com Emani Savaris (também responsável por mixar e masterizar) é, de fato, um grande destaque aqui. O disco soa violentamente cravado e muito vivo!
Certamente é notável as influencias de bandas da década de noventa, como: Pantera, Machine Head e Black Label Society, mas mesmo assim, o quarteto conseguiu e firmou sua própria personalidade!
A técnica do grupo distribui um disco consistente de uma ponta à outra. Uma receita com ingredientes abrasivos: riffs que mais parecem tijoladas, melodias acentuadas, grooves cadenciados, variações distintas e bem encaixadas de bateria e baixo, solos acurados e vocais - literalmente urrados - lembrando a linha de Robert Flynn e Phil Anselmo.
A arte do disco, assinada por Emmy Dala Senta, também merece méritos de honra. Capa bela e encarte estilizado como um jornal, bem interessante.
"Overthrow the Bastard", traz onze faixas muito bem trabalhadas, bruscas e raivosas, verdadeiras pedradas bem executadas destilando peso de maneira homogênea, enérgica e apurada!
Um excelente trabalho, bem estruturado e viciante, com destaques que dispensam cerimônias:
*Terrorstorm (cacetada pura)
*Broken Line (solos matadores, de quebrar o pescoço, após uma brutal cadenciada)
*End Times (e sua levada apoteótica)
*Vatican's Downfall (com brutalidade de sobra)
Músicas:
01 Global Domination
02 Terrorstorm
03 Broken Line
04 Hammer Down
05 Dirty Ass
06 End Times
07 Overthrow the Bastard
08 Faithfulness Beyond Forever
09 Vatican's Downfall
10 On The Ashes of Insanity
11 Truth, Faith and Honor
Formação:
Vini Durli - Vocal/Baixo
Rodrigo Fiorini - Guitarra
Mauricio Menegoto - Guitarra
Evandro "Piki" Carlos - Bateria
Contato:
www.facebook.com/supersonic.brewer
25 agosto, 2015
Resenhas: Outlanders: Linhagem Oitentista Rústica.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Investindo num som mais seco, mesclando sua proposta entre o Thrash e o Heavy Metal, instrumentalmente inspirado na NWOBHM, os paulistas do Outlanders seguem a risca a linhagem oitentista.
O EP "Kretaceous", gravado em 2012, apesar de curto, teve um bom investimento: prensagem, encarte em livreto e caixa acrílica - algo não muito comum quando trata-se de EPs ou Demos.
Outlanders tem uma cozinha mais rústica, de sonoridade mais crua, seca, de riffs mais abafados e "balados", solos não tão prolongados mas de bom encaixe. Os vocais de Rafael Pardo ganham um destaque especial - puxando o lado Thrash -, rasgados e agressivos.
A produção do "Kretaceous" não é algo estrondoso, mas isso não faz desmerecer o trabalho, músicas bem executadas numa pegada firme, com duas tornando-se verdadeiros hinos: "Black Flags and Beer" e "Outlanders".
Músicas:
1 - Black Flags and Beer
2 - Kretaceous
3 - Outlanders
4 - Storm Traitor
Integrantes:
Rafael Pardo - Vocais
Marcelo Pupo - Guitarras
Diego Thalhammer - Guitarras e Backing Vocals
Diego Rodrigues - Baixo e Backing Vocals
Danilo Muller - Bateria
Contato:
www.outlandersband.com.br
Investindo num som mais seco, mesclando sua proposta entre o Thrash e o Heavy Metal, instrumentalmente inspirado na NWOBHM, os paulistas do Outlanders seguem a risca a linhagem oitentista.
O EP "Kretaceous", gravado em 2012, apesar de curto, teve um bom investimento: prensagem, encarte em livreto e caixa acrílica - algo não muito comum quando trata-se de EPs ou Demos.
Outlanders tem uma cozinha mais rústica, de sonoridade mais crua, seca, de riffs mais abafados e "balados", solos não tão prolongados mas de bom encaixe. Os vocais de Rafael Pardo ganham um destaque especial - puxando o lado Thrash -, rasgados e agressivos.
A produção do "Kretaceous" não é algo estrondoso, mas isso não faz desmerecer o trabalho, músicas bem executadas numa pegada firme, com duas tornando-se verdadeiros hinos: "Black Flags and Beer" e "Outlanders".
Músicas:
1 - Black Flags and Beer
2 - Kretaceous
3 - Outlanders
4 - Storm Traitor
Integrantes:
Rafael Pardo - Vocais
Marcelo Pupo - Guitarras
Diego Thalhammer - Guitarras e Backing Vocals
Diego Rodrigues - Baixo e Backing Vocals
Danilo Muller - Bateria
Contato:
www.outlandersband.com.br
22 agosto, 2015
Resenhas: Losna: Ácido e Perturbador.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Há quem, ridiculamente diga que metal não é "coisa de mulher", ainda mais quando trata-se de metal extremo. Essa ideia fútil vem descendo pelo ralo nas últimas décadas, principalmente pela qualidade de bandas lideradas - ou totalmente formadas por mulheres - que tem surgido ao longo dos anos. Mulheres essas, que tem deixado muito barbudo no chinelo, afirmando que o metal é para todos!
Um grande exemplo disso é o Losna!
O novo álbum da banda gaúcha, que leva o título de ‘Another Ophidian Extravaganza", lançado pela UGK Disccos e terceiro da discografia oficial, gravado em Porto Alegre, no Estúdio 1000, junto com o renomado produtor Fabio Lentino, é lenhada pura!
Matador, esse disco tem uma exuberância monstruosa notável, assim que "Amaro Sapore" começa rasgando todas as vísceras com os vocais de Fernanda Gomes, que estão impecáveis! Notável também é evolução técnica e musical do trio - completado por Débora (guitarra - vocal) e Marcelo (bateria) -, desde seu último disco: "Distilling Spirits", lançado em 2011.
A produção do disco está excelente, riffagens mais curtas, harmonias calibradas firmemente em cada uma das onze faixas. A ótima masterização faz com que o petardo pareça "contínuo", interligando uma faixa à outra sem soar enfadonho!
A sonoridade do Losna ganhou ainda mais peso. Bem timbrado e moderno, ‘Another Ophidian Extravaganza" traz à tona uma propagação destruidora de fúria, violência, maturidade e criatividade acima do esperado.
Tiago Medeiros, responsável pela capa do álbum anterior, teve mais uma vez sua assinatura da arte visual do power trio, e dessa vez acertou em cheio!
Destilado no mais ácido e perturbador Thrash Metal, esse disco literalmente calará a boca de muita gente por ai, o poderio feminino nunca esteve tão evidente como atualmente está! E isso é ótimo!
O Losna vive seu melhor momento e lançara seu melhor disco!
Músicas:
1. Amaro Sapore
2. Feronia
3. Back to the Grotto
4. Immiscible Pleasures
5. Project 971
6. Serpent Egg
7. Mesmerized by Rotten Meat
8. No Time for Romance
9. Animal Instinct
10. Strut
11. Pneumonia
Integrantes:
Fernanda Gomes: Bass - Vocal
Débora Gomes: Guitar
Marcelo Índio: Drums
Contato:
losnabanda@yahoo.com.br
Sites Relacionados:
www.losna.com.br
www.metalmedia.com.br/losna
Há quem, ridiculamente diga que metal não é "coisa de mulher", ainda mais quando trata-se de metal extremo. Essa ideia fútil vem descendo pelo ralo nas últimas décadas, principalmente pela qualidade de bandas lideradas - ou totalmente formadas por mulheres - que tem surgido ao longo dos anos. Mulheres essas, que tem deixado muito barbudo no chinelo, afirmando que o metal é para todos!
Um grande exemplo disso é o Losna!
O novo álbum da banda gaúcha, que leva o título de ‘Another Ophidian Extravaganza", lançado pela UGK Disccos e terceiro da discografia oficial, gravado em Porto Alegre, no Estúdio 1000, junto com o renomado produtor Fabio Lentino, é lenhada pura!
Matador, esse disco tem uma exuberância monstruosa notável, assim que "Amaro Sapore" começa rasgando todas as vísceras com os vocais de Fernanda Gomes, que estão impecáveis! Notável também é evolução técnica e musical do trio - completado por Débora (guitarra - vocal) e Marcelo (bateria) -, desde seu último disco: "Distilling Spirits", lançado em 2011.
A produção do disco está excelente, riffagens mais curtas, harmonias calibradas firmemente em cada uma das onze faixas. A ótima masterização faz com que o petardo pareça "contínuo", interligando uma faixa à outra sem soar enfadonho!
A sonoridade do Losna ganhou ainda mais peso. Bem timbrado e moderno, ‘Another Ophidian Extravaganza" traz à tona uma propagação destruidora de fúria, violência, maturidade e criatividade acima do esperado.
Tiago Medeiros, responsável pela capa do álbum anterior, teve mais uma vez sua assinatura da arte visual do power trio, e dessa vez acertou em cheio!
Destilado no mais ácido e perturbador Thrash Metal, esse disco literalmente calará a boca de muita gente por ai, o poderio feminino nunca esteve tão evidente como atualmente está! E isso é ótimo!
O Losna vive seu melhor momento e lançara seu melhor disco!
Músicas:
1. Amaro Sapore
2. Feronia
3. Back to the Grotto
4. Immiscible Pleasures
5. Project 971
6. Serpent Egg
7. Mesmerized by Rotten Meat
8. No Time for Romance
9. Animal Instinct
10. Strut
11. Pneumonia
Integrantes:
Fernanda Gomes: Bass - Vocal
Débora Gomes: Guitar
Marcelo Índio: Drums
Contato:
losnabanda@yahoo.com.br
Sites Relacionados:
www.losna.com.br
www.metalmedia.com.br/losna
21 agosto, 2015
Resenhas: Roadie Metal: Volume 4.
Resenhado por Ygor Nogueira.
É de encher de alegria, o peito de qualquer headbanger, ver que existem trabalhos que seguem firmes e a cada dia mais qualificados e aprimorados.
Viver de música não é tarefa fácil, quando se trata de underground. . então, aí o bicho pega mesmo!
Mas felizmente, existe gente que batalha dia e noite em prol dessa paixão que é o nosso Metal Sagrado de cada dia! Produtores, Assessores de Imprensa, Blogueiros, Resenhistas e outros mais, pessoas essas que continuam a manter de pé tudo que foi conquistado pelas incontáveis e talentosas bandas do nosso cenário.
Pensando nisso, no intuito de favorecer o trabalho das bandas dos mais diversos estados brasileiros, o apresentador e radialista Gleison Júnior, idealizador do programa "Roadie Metal - A Voz do Rock", põe mais um passo à frente com o lançamento do "Volume 4" da coletânea Roadie Metal!
Uma edição mais elaborada, com qualidade ainda melhor que o volume anterior, 34 faixas - sendo 17 em cada disco -, com uma ótima nivelação proporcionando uma audição agradável.
O digipack capa dura teve sua arte assinada por Marcelo Nespoli. O encarte em forma de livreto é separado por parte I e II, com a ordem de cada banda, em cada disco, igualmente a numeração do tracklist.
Bem diversificado, "Roadie Metal - Volume 4" expande-se trazendo um vasto leque de estilos dentro do metal, do lírico ao extremo, bandas com mulheres à frente, e bandas que cantam em português.
De fato, a Roadie Metal vem se tornando um forte meio de apoio, dedicação e paixão ao metal underground nacional, e cada edição lançada tem os deixado consagrados!
Os destaques dessa coletânea são:
* CD 1
SuperSonic Brewer, All 7 Days, Hating Evil, Kalonia, Demons Inside, Outlanders, Archard e Souls'Guardian
* CD 2
[Maua], Jäilbäit, Midnight Order, Ender 7, Basttardos e WearBlack.
O Roadie Metal vai ao ar todas as quintas-feiras, das 20:30h às 23:00h, ao vivo no link a seguir: www.canalfelicidade.com
É de encher de alegria, o peito de qualquer headbanger, ver que existem trabalhos que seguem firmes e a cada dia mais qualificados e aprimorados.
Viver de música não é tarefa fácil, quando se trata de underground. . então, aí o bicho pega mesmo!
Mas felizmente, existe gente que batalha dia e noite em prol dessa paixão que é o nosso Metal Sagrado de cada dia! Produtores, Assessores de Imprensa, Blogueiros, Resenhistas e outros mais, pessoas essas que continuam a manter de pé tudo que foi conquistado pelas incontáveis e talentosas bandas do nosso cenário.
Pensando nisso, no intuito de favorecer o trabalho das bandas dos mais diversos estados brasileiros, o apresentador e radialista Gleison Júnior, idealizador do programa "Roadie Metal - A Voz do Rock", põe mais um passo à frente com o lançamento do "Volume 4" da coletânea Roadie Metal!
Uma edição mais elaborada, com qualidade ainda melhor que o volume anterior, 34 faixas - sendo 17 em cada disco -, com uma ótima nivelação proporcionando uma audição agradável.
O digipack capa dura teve sua arte assinada por Marcelo Nespoli. O encarte em forma de livreto é separado por parte I e II, com a ordem de cada banda, em cada disco, igualmente a numeração do tracklist.
Bem diversificado, "Roadie Metal - Volume 4" expande-se trazendo um vasto leque de estilos dentro do metal, do lírico ao extremo, bandas com mulheres à frente, e bandas que cantam em português.
De fato, a Roadie Metal vem se tornando um forte meio de apoio, dedicação e paixão ao metal underground nacional, e cada edição lançada tem os deixado consagrados!
Os destaques dessa coletânea são:
* CD 1
SuperSonic Brewer, All 7 Days, Hating Evil, Kalonia, Demons Inside, Outlanders, Archard e Souls'Guardian
* CD 2
[Maua], Jäilbäit, Midnight Order, Ender 7, Basttardos e WearBlack.
O Roadie Metal vai ao ar todas as quintas-feiras, das 20:30h às 23:00h, ao vivo no link a seguir: www.canalfelicidade.com
20 agosto, 2015
Resenhas: Imminent Attack: O Insano Crossover Mamutesco.
Resenhado por Ygor Nogueira.
O velocímetro dos furiosos mamutes continua a todo vapor, ainda mais fulminante!
Quando o assunto é "Rock Veloz", o quinteto de Barueri-SP, é mestre! Produzindo o mais incessante som, - o energético Crossover / Thrash Metal bem temperado com pitadas de bom humor, sarcasmo, ironia -, o Imminent Attack nos brinda com seu mais novo trabalho, nos dando as boas vindas com: ‘Welcome To My Funeral’.
O segundo trabalho oficial da banda, lançado pela Metal Maximus, em formato Digipack foi produzido, gravado e masterizado no Estúdio Casanegra, à cargo do guitarrista do grupo: Rafael Augusto Lopes. Rafael também é um dos principais produtores de Metal Nacional, passando pelas suas mãos bandas como: Torture Squad, Individual e Lothlöryen.
A arte sarcástica ficou novamente sobre a assinatura de Carlos Cananéa, - "sexto" integrante, ou membro extra dos mamutes -, fazendo jus a proposta que o banda apresenta!
A produção do disco está excelente. 15 faixas muito bem niveladas, prensadas e bem distribuídas numa dosagem oitentista muito insana! Armado da cabeça aos pés e atacando sem dó nem piedade, o Imminent Attack segue como uma máquina avassaladora de causar torcicolos por onde passa.
‘Welcome To My Funeral’ é um mosh ambulante, regado de etílicos e muita pancadaria ao pé do ouvido. Riffs esmagadores e de arrepiar, a fúria cheia de distorção; a bateria de todas as faixas me chama muita atenção, levadas rítmicas destruidoras que encaixam-se de maneira ideal em cada uma delas; e por fim, - na minha opinião - a autenticidade dos vocais de Dinho Guimarães, usando bem todo seu talento. Um dos vocais mais enxutos e marcantes de Thrash Metal que escutei!
Tarefa difícil de ser feita é ressaltar quais os destaques quando se tem um disco assim em mãos, um disco que deixa qualquer amante de Thrash Metal como uma criança que ganhou o brinquedo mais foda da galáxia! "Rush of Violence", "Abductors", "Kill of be Killed", "Work Buy Die", "Defying Gods", "My Funeral" e "Coward Liar" - encerrando o disco com uma chapada no crânio!
Músicas:
1. Rush of Violence
2. This Troubled Mind
3. Abductors
4. Kill or be Killerd
5. Work, Buy, Die
6. Devil s Tattoo
7. The Black Sheep Reborns
8. The Meaning of Life
9. My Name, My Greed
10. Time for Revenge
11. Right to be Wrong
12. G.U.N. (Generic Useless Nation)
13. Defying Gods
14. My Funeral
15. Coward Liar
Integrantes:
Dinho Guimarães – Vocal
Erick Veles – Guitarra
Rafael Augusto Lopes – Guitarra
Ivan Skully – Baixo
André Luis – Bateria
Contato:
kabeloduro@gmail.com
Sites Relacionados:
www.facebook.com/imminentattack
www.metalmedia.com.br/imminentattack
O velocímetro dos furiosos mamutes continua a todo vapor, ainda mais fulminante!
Quando o assunto é "Rock Veloz", o quinteto de Barueri-SP, é mestre! Produzindo o mais incessante som, - o energético Crossover / Thrash Metal bem temperado com pitadas de bom humor, sarcasmo, ironia -, o Imminent Attack nos brinda com seu mais novo trabalho, nos dando as boas vindas com: ‘Welcome To My Funeral’.
O segundo trabalho oficial da banda, lançado pela Metal Maximus, em formato Digipack foi produzido, gravado e masterizado no Estúdio Casanegra, à cargo do guitarrista do grupo: Rafael Augusto Lopes. Rafael também é um dos principais produtores de Metal Nacional, passando pelas suas mãos bandas como: Torture Squad, Individual e Lothlöryen.
A arte sarcástica ficou novamente sobre a assinatura de Carlos Cananéa, - "sexto" integrante, ou membro extra dos mamutes -, fazendo jus a proposta que o banda apresenta!
A produção do disco está excelente. 15 faixas muito bem niveladas, prensadas e bem distribuídas numa dosagem oitentista muito insana! Armado da cabeça aos pés e atacando sem dó nem piedade, o Imminent Attack segue como uma máquina avassaladora de causar torcicolos por onde passa.
‘Welcome To My Funeral’ é um mosh ambulante, regado de etílicos e muita pancadaria ao pé do ouvido. Riffs esmagadores e de arrepiar, a fúria cheia de distorção; a bateria de todas as faixas me chama muita atenção, levadas rítmicas destruidoras que encaixam-se de maneira ideal em cada uma delas; e por fim, - na minha opinião - a autenticidade dos vocais de Dinho Guimarães, usando bem todo seu talento. Um dos vocais mais enxutos e marcantes de Thrash Metal que escutei!
Tarefa difícil de ser feita é ressaltar quais os destaques quando se tem um disco assim em mãos, um disco que deixa qualquer amante de Thrash Metal como uma criança que ganhou o brinquedo mais foda da galáxia! "Rush of Violence", "Abductors", "Kill of be Killed", "Work Buy Die", "Defying Gods", "My Funeral" e "Coward Liar" - encerrando o disco com uma chapada no crânio!
Músicas:
1. Rush of Violence
2. This Troubled Mind
3. Abductors
4. Kill or be Killerd
5. Work, Buy, Die
6. Devil s Tattoo
7. The Black Sheep Reborns
8. The Meaning of Life
9. My Name, My Greed
10. Time for Revenge
11. Right to be Wrong
12. G.U.N. (Generic Useless Nation)
13. Defying Gods
14. My Funeral
15. Coward Liar
Integrantes:
Dinho Guimarães – Vocal
Erick Veles – Guitarra
Rafael Augusto Lopes – Guitarra
Ivan Skully – Baixo
André Luis – Bateria
Contato:
kabeloduro@gmail.com
Sites Relacionados:
www.facebook.com/imminentattack
www.metalmedia.com.br/imminentattack
17 agosto, 2015
Resenhas: Bloody: Trazendo A Face Mais Ríspida e Crua do Brazilian Thrash Metal.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Algumas bandas pausam suas atividades por um determinado tempo, e na hora de voltar, não conseguem manter o mesmo pique. Não é o caso do Bloody.
Gravado no QG da própria banda e com produção do guitarrista Fábio Bloody, o grupo voltou em 2015 com seu terceiro álbum de estúdio autointitulado.
A banda - felizmente - não parou no tempo, trazendo de volta em sua bagagem a face mais ríspida e crua do Brazilian Thrash Metal.
A produção e a parte gráfica do disco é bem direta, simples, direta e de qualidade. Nove faixas cruas, lembrando bem o thrash alemão, mas sem deixar de criar uma personalidade própria de fazer metal. Um destaque bem interessante é a ideia da banda em colocar a tradução das letras no encarte, algo bem inovador. Um ponto positivo tanto para quem analisa o disco ou para e para os fãs.
O fator destaque que carrega o disco, são os impedosos riffs de guitarra de Fábio, tornando a música do Bloody cheia de fúria em seis cordas, uma sonoridade raivosa, cruel e sanguinária.
Com essa agressividade plantada em melodias e letras, as faixas mais marcantes desse trabalho são “Another Bloody Day”, “Vile or Divine”, "Vengeance", "Mind Over Mind”, “Fuel to My Head” e "Cancro" - música cantada em português que não fica para trás -, mantendo-se dentro da modo Bloody de ser!
O álbum é uma boa aquisição para aquele banger que precisa de um material de destaque na sua coleção!
Músicas:
01. Another Bloody Day
02. Vile or Divine
03. No Ammo
04. Cancro
05. Vengeance
06. Mind Over Mind
07. Pride
08. Fuel to My Head
09. Ruthless
EP para audição gratuita:
www.soundcloud.com/bloodythrashmetal
Integrantes:
Paulo Tuckumantel - Vocal
Fábio Bloody - Guitarra
André Tabaja - Baixo
Augusto Asciutti - Bateria
Contato:
contato@bloody.com.br
Sites relacionados:
www.bloody.com.br
www.metalmedia.com.br/bloody
Algumas bandas pausam suas atividades por um determinado tempo, e na hora de voltar, não conseguem manter o mesmo pique. Não é o caso do Bloody.
Gravado no QG da própria banda e com produção do guitarrista Fábio Bloody, o grupo voltou em 2015 com seu terceiro álbum de estúdio autointitulado.
A banda - felizmente - não parou no tempo, trazendo de volta em sua bagagem a face mais ríspida e crua do Brazilian Thrash Metal.
A produção e a parte gráfica do disco é bem direta, simples, direta e de qualidade. Nove faixas cruas, lembrando bem o thrash alemão, mas sem deixar de criar uma personalidade própria de fazer metal. Um destaque bem interessante é a ideia da banda em colocar a tradução das letras no encarte, algo bem inovador. Um ponto positivo tanto para quem analisa o disco ou para e para os fãs.
O fator destaque que carrega o disco, são os impedosos riffs de guitarra de Fábio, tornando a música do Bloody cheia de fúria em seis cordas, uma sonoridade raivosa, cruel e sanguinária.
Com essa agressividade plantada em melodias e letras, as faixas mais marcantes desse trabalho são “Another Bloody Day”, “Vile or Divine”, "Vengeance", "Mind Over Mind”, “Fuel to My Head” e "Cancro" - música cantada em português que não fica para trás -, mantendo-se dentro da modo Bloody de ser!
O álbum é uma boa aquisição para aquele banger que precisa de um material de destaque na sua coleção!
Músicas:
01. Another Bloody Day
02. Vile or Divine
03. No Ammo
04. Cancro
05. Vengeance
06. Mind Over Mind
07. Pride
08. Fuel to My Head
09. Ruthless
EP para audição gratuita:
www.soundcloud.com/bloodythrashmetal
Integrantes:
Paulo Tuckumantel - Vocal
Fábio Bloody - Guitarra
André Tabaja - Baixo
Augusto Asciutti - Bateria
Contato:
contato@bloody.com.br
Sites relacionados:
www.bloody.com.br
www.metalmedia.com.br/bloody
15 agosto, 2015
Resenhas: Individual: Brutal e Impactante.
Resenhado por Ygor Nogueira.
Individualmente bruto! É assim que podemos chamar, logo de cara, "Worst Case Scenario", o primogênito do Individual.
Na ativa desde 2012, oriundos de Osasco-SP, o quarteto concentra no disco composições bem elaboradas, velocidade e muito peso, detonando com seu Death Metal bem personal!
"Worst Case Scenario" foi gravado no estúdio Casanegra e produzido por Rafael Augusto Lopes (Torture Squad, Imminet Attack, Lothlöryen). A capa ficou nas mãos de Gustavo Sazes (Morbid Angel, Arch Enemy, Angra), e diga-se de passagem, uma arte impactante e de muito talento. O disco vem em um lindo "Pac" capa dura e de qualidade impressa altíssima, muito interessante.
Além de técnico e agressivo, o "EP" se mostra crítico, dinâmico e afirmativo, trazendo doses de peso e protesto como aliados, representando bem o cotidiano atual e situações vivenciadas diariamente.
Ríspido por completo, "Worst Case Scenario" mostra-se agressivo do início ao fim, com uma pegada cravada à unhas e dentes aos vocais afiados de Marco Aurélio, que varia muito bem entre gutural e visceral; os riffs certeiros - ora sujos, ora claros; e conjunto rítmico entre baixo e bateria, sendo fundamentais para esse estrondo sonoro nada sutil!
Bem estruturado e equilibrado, o potente "Worst Case Scenario" ainda abre portas para os destaques com uma produção viril de “Dissonant Affliction”, “The Synthetic Joy” e a própria faixa-título.
O Individual, sem dúvidas nos presenteou com um prato cheio e bem pesado, e merece - não apenas uma -, mas várias audições consecutivas dos amantes do Metal Extremo!
Músicas:
01. Every Man For Himself
02. Worst Case Scenario
03. Blindfold
04. Dissonant Affliction
05. The Synthetic Joy
EP para audição gratuita:
www.youtube.com/watch?v=WeQrtHe3s9o
Integrantes:
Marco Aurelio - Vocal/Baixo
Carlos Deloss - Guitarra
Vinicius Dias Babeto - Guitarra
Tex Anderson - Bateria
Contato:
individual.contato@gmail.com
Sites Relacionados:
www.facebook.com/individualmetal
www.metalmedia.com.br/individual
Individualmente bruto! É assim que podemos chamar, logo de cara, "Worst Case Scenario", o primogênito do Individual.
Na ativa desde 2012, oriundos de Osasco-SP, o quarteto concentra no disco composições bem elaboradas, velocidade e muito peso, detonando com seu Death Metal bem personal!
"Worst Case Scenario" foi gravado no estúdio Casanegra e produzido por Rafael Augusto Lopes (Torture Squad, Imminet Attack, Lothlöryen). A capa ficou nas mãos de Gustavo Sazes (Morbid Angel, Arch Enemy, Angra), e diga-se de passagem, uma arte impactante e de muito talento. O disco vem em um lindo "Pac" capa dura e de qualidade impressa altíssima, muito interessante.
Além de técnico e agressivo, o "EP" se mostra crítico, dinâmico e afirmativo, trazendo doses de peso e protesto como aliados, representando bem o cotidiano atual e situações vivenciadas diariamente.
Ríspido por completo, "Worst Case Scenario" mostra-se agressivo do início ao fim, com uma pegada cravada à unhas e dentes aos vocais afiados de Marco Aurélio, que varia muito bem entre gutural e visceral; os riffs certeiros - ora sujos, ora claros; e conjunto rítmico entre baixo e bateria, sendo fundamentais para esse estrondo sonoro nada sutil!
Bem estruturado e equilibrado, o potente "Worst Case Scenario" ainda abre portas para os destaques com uma produção viril de “Dissonant Affliction”, “The Synthetic Joy” e a própria faixa-título.
O Individual, sem dúvidas nos presenteou com um prato cheio e bem pesado, e merece - não apenas uma -, mas várias audições consecutivas dos amantes do Metal Extremo!
Músicas:
01. Every Man For Himself
02. Worst Case Scenario
03. Blindfold
04. Dissonant Affliction
05. The Synthetic Joy
EP para audição gratuita:
www.youtube.com/watch?v=WeQrtHe3s9o
Integrantes:
Marco Aurelio - Vocal/Baixo
Carlos Deloss - Guitarra
Vinicius Dias Babeto - Guitarra
Tex Anderson - Bateria
Contato:
individual.contato@gmail.com
Sites Relacionados:
www.facebook.com/individualmetal
www.metalmedia.com.br/individual
06 agosto, 2015
Resenhas: Lothlöryen: Clássico, Sofisticado e de Máximo Potencial!
Resenhado por Ygor Nogueira.
Sempre ficou bem claro que os mineiros do Lothlöryen sempre foram de apostar alto no trabalho que fazem, de forma homogênea e puramente criativa, o grupo exala em sua música a autenticidade dentro do metal!
O quarto trabalho oficial intitulado "Principles of a Past Tomorrow" se mostra o mais ousado dos bardos, altamente requintado o disco surpreende até aqueles que acompanham a banda mais ativamente. O disco, gravado no Bar dos Bardos Studios e Jack Studios com produção de Leko Soares e Tim Alan, não conta com o apoio de selos e foi lançado de forma independente, viabilizado por financiamento coletivo com o apoio dos fãs.
Totalizando doze faixas equilibradas em harmonia e peso, mantendo sempre a técnica e as raízes do Folk Metal, os riffs e solos estão ainda mais aprimorados, limpos e precisos, com alta qualidade e muito bem mixados por Thiago Okamura. Também há destaque para os vocais afiados de Daniel Felipe, com linhas vocais bem variadas e certeiras.
A belíssima e complexa capa ficou nas mãos do artista Gio Guimarães e representa o conceito lírico abordado, além de indicar novidades que os ouvintes encontrarão acompanhando o material.
"Principles of a Past Tomorrow" eleva o Lothlöryen à outros patamares, deixando claro que os bardos não se prendem a nada e que estão evoluindo constantemente. Lírico, épico e notavelmente sofisticado não é equívoco algum dizer que esse, é sim, o melhor álbum da carreira, o mais bem trabalhado, desenvolvido e uma referência nata para os amantes do estilo.
Com composições detalhadas, escondendo em cada uma delas uma parte importante para decifrar o disco por inteiro as saudosas doze faixas nos levam, cada uma delas, à uma viagem diferente e surreal.
Os destaques do disco são:
* O folk estampado em "A Journey Begins".
* O peso influente de "Heretic Chant".
* A harmônica e épica "God is Many".
* O cenário medieval de "Time Will Tell".
* "Night is Calling", carregada de agressividade. Uma paulada Power Metal.
* "Wavery Time" fechando o disco em uma balada fúnebre, dando aquela sensação de despedida.
"Principles of a Past Tomorrow" é potencialmente um clássico cheio de glamour e certamente um dos melhores lançamentos de 2015. Um absurdo é dizer que no Brasil não existe metal de qualidade!
Integrantes:
Daniel Felipe – Vocal
Tim Allan – Guitarra
Leko Soares – Guitarra
Leo Godde – Teclado
Marcelo Godde – Baixo
Marcelo Benelli – Bateria
Tracklist:
1 – …a Journey Begins
2 – Heretic Chant
3 – God is Many
4 – Time Will Tell
5 – Manipulative Waves
6 – Night is Calling
7 – And Dowland Plays
8 – The Convict
9 – The Quest is On
10 – Who made the Maker?
11 – The Law & the Insider
12 – Wavery Time
Prévia digital do álbum:
Ouvir no Soundcloud
Shows e Merchandising:
lothloryen.oficial@gmail.com
Sites Relacionados:
www.lothloryen.com
www.metalmedia.com.br/lothloryen
Sempre ficou bem claro que os mineiros do Lothlöryen sempre foram de apostar alto no trabalho que fazem, de forma homogênea e puramente criativa, o grupo exala em sua música a autenticidade dentro do metal!
O quarto trabalho oficial intitulado "Principles of a Past Tomorrow" se mostra o mais ousado dos bardos, altamente requintado o disco surpreende até aqueles que acompanham a banda mais ativamente. O disco, gravado no Bar dos Bardos Studios e Jack Studios com produção de Leko Soares e Tim Alan, não conta com o apoio de selos e foi lançado de forma independente, viabilizado por financiamento coletivo com o apoio dos fãs.
Totalizando doze faixas equilibradas em harmonia e peso, mantendo sempre a técnica e as raízes do Folk Metal, os riffs e solos estão ainda mais aprimorados, limpos e precisos, com alta qualidade e muito bem mixados por Thiago Okamura. Também há destaque para os vocais afiados de Daniel Felipe, com linhas vocais bem variadas e certeiras.
A belíssima e complexa capa ficou nas mãos do artista Gio Guimarães e representa o conceito lírico abordado, além de indicar novidades que os ouvintes encontrarão acompanhando o material.
"Principles of a Past Tomorrow" eleva o Lothlöryen à outros patamares, deixando claro que os bardos não se prendem a nada e que estão evoluindo constantemente. Lírico, épico e notavelmente sofisticado não é equívoco algum dizer que esse, é sim, o melhor álbum da carreira, o mais bem trabalhado, desenvolvido e uma referência nata para os amantes do estilo.
Com composições detalhadas, escondendo em cada uma delas uma parte importante para decifrar o disco por inteiro as saudosas doze faixas nos levam, cada uma delas, à uma viagem diferente e surreal.
Os destaques do disco são:
* O folk estampado em "A Journey Begins".
* O peso influente de "Heretic Chant".
* A harmônica e épica "God is Many".
* O cenário medieval de "Time Will Tell".
* "Night is Calling", carregada de agressividade. Uma paulada Power Metal.
* "Wavery Time" fechando o disco em uma balada fúnebre, dando aquela sensação de despedida.
"Principles of a Past Tomorrow" é potencialmente um clássico cheio de glamour e certamente um dos melhores lançamentos de 2015. Um absurdo é dizer que no Brasil não existe metal de qualidade!
Integrantes:
Daniel Felipe – Vocal
Tim Allan – Guitarra
Leko Soares – Guitarra
Leo Godde – Teclado
Marcelo Godde – Baixo
Marcelo Benelli – Bateria
Tracklist:
1 – …a Journey Begins
2 – Heretic Chant
3 – God is Many
4 – Time Will Tell
5 – Manipulative Waves
6 – Night is Calling
7 – And Dowland Plays
8 – The Convict
9 – The Quest is On
10 – Who made the Maker?
11 – The Law & the Insider
12 – Wavery Time
Prévia digital do álbum:
Ouvir no Soundcloud
Shows e Merchandising:
lothloryen.oficial@gmail.com
Sites Relacionados:
www.lothloryen.com
www.metalmedia.com.br/lothloryen
01 agosto, 2015
Resenhas: Zombie Cookbook: Absurdamente Insano!
Resenhado por: Ygor Nogueira.
Nativos de Joinville (SC), o quinteto de mortos vivos Zombie Cookbook, produzindo mais bruto Death Metal volta a nos brindar com seu "Dead Metal" insano.
O som continua sujo e podre: sangue, morte, decomposição mesclados com Death, Thrash e Crossover. O resultado de tudo isso é uma qualidade absurdamente profissional e bem apurada.
Violento até o talo, pesado e claro, o Split em Vinil 7°, não deixa a desejar e dispensa reclamações dos críticos e "Deadbangers". O Split gravado ao lado da banda Offal e foi lançado pela Black Hole Productions, contendo apenas 300 cópias.
Infelizmente, temos que nos contentar com apenas duas faixas da banda: "Motel Hell" e "Eredita Maledetta", duas pedradas na face, cheias de autenticidade, brutalidade e ferocidade explosiva. Contudo, o split é visceral e viciante, fixando-se em nossos tímpanos e cérebros te fazendo dá "Repeat" inúmeras vezes.
Altamente recomendado para os fãs de Death Metal!
Nativos de Joinville (SC), o quinteto de mortos vivos Zombie Cookbook, produzindo mais bruto Death Metal volta a nos brindar com seu "Dead Metal" insano.
O som continua sujo e podre: sangue, morte, decomposição mesclados com Death, Thrash e Crossover. O resultado de tudo isso é uma qualidade absurdamente profissional e bem apurada.
Violento até o talo, pesado e claro, o Split em Vinil 7°, não deixa a desejar e dispensa reclamações dos críticos e "Deadbangers". O Split gravado ao lado da banda Offal e foi lançado pela Black Hole Productions, contendo apenas 300 cópias.
Infelizmente, temos que nos contentar com apenas duas faixas da banda: "Motel Hell" e "Eredita Maledetta", duas pedradas na face, cheias de autenticidade, brutalidade e ferocidade explosiva. Contudo, o split é visceral e viciante, fixando-se em nossos tímpanos e cérebros te fazendo dá "Repeat" inúmeras vezes.
Altamente recomendado para os fãs de Death Metal!
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