Resenhado por Ygor Nogueira.
Sempre se espera de uma banda que te cativou em seu primeiro registro, um material do mesmo, ou ainda melhor, que o anterior. Pois bem! Infelizmente, nem todas as bandas conseguem ou optam por manter a receita original da coisa, mas felizmente, o Blackning não se enquadra nisso. Pois o que era bom ficou excepcionalmente melhor!!
O power trio de monstros renomados do cenário metálico brasileiro que se consolidou como um dos maiores representantes do Thrash Metal Brazilian ao estrear com o disco "Order Of Chaos" (2014), o que resultou em uma série de shows por diversos estados e cidades do país, retoma as rédeas e decide nos brindar com seu segundo filho, o intitulado "Alienation"!
Produzido e mixado por Fabiano Penna (Guitarrista do Rebaelliun) - que também gravou os backing vocais, e masterizado por Neto Grous da Absolute Master, "Alienation" completa seu recheio lacrando toda sua estrutura em um altíssimo nível! A banda continua a despejar fervorosamente aquela sonoridade seca com muita agressividade e rispidez, cujo a ótima produção manteve vibrante e cristalina, mas principalmente pesada.
O trio se mostra ainda mais evoluído e coeso. Uma alta carga de energia é nítida aqui, e ela parece não diminuir em nenhum momento do disco, desde as mais acirradas às mais cadenciadas faixas, a banda deixa claro que mesmo chegando ao seu segundo trabalho isso não é nem o começo do que eles tem para nos oferecer!
Em resumo, "Alienation" é o retrato de um Blackning muito mais maturo, influenciado pela velha grande escola alemã, puxando para o crossover, resultando em dez composições bem construídas e polidas a dedo. Não tem pra onde fugir! O cerco do mosh é garantido e segue com sangue nos punhos, distribuindo porrada do início ao fim com muita acidez e virilidade saídos dos riffs cortantes de guitarra, o grave latente e pulsando do baixo e o massacre impetuoso que a bateria destila sem cessar!
Além disso, o trabalho ainda conta com algumas surpresas como André Alves (guitarrista e vocalista do Statues On Fire) em "Corporation" e Lohy Silveira (baixista e vocalista do Rebaelliun) em "Devil's Child", deixando o prato ainda mais temperado.
Marcus Zerma, da Black Blague Design, além de consolidar o "mascote" do trio, fez um trabalho digno da proposta que os mesmos abordam nesse segundo registro e caprichou em um material muito luxuoso, um digipack em tons de cinza, vermelho e branco.
Particularmente o disco inteiro é cativante, mas se querem um pouco daqueles patadas cheias de carinho, voltem seus tímpanos para a pancadaria que transborda em "Street Justice"; a agressividade de "Thru the Eyes"; a mesclagem de velocidade e cadência em "Dark Days"; aquele thrashsão de raça em "Devil's Child", e a violenta metralhadora de riffs "Corporation" fechando a tampa do caixão!
O Blackning é mesmo um prodígio, com talento, capacidade e experiência para conquistar e construir um futuro brilhante. Ainda vão deixar muitos pescoços doloridos. Excelente, excelente!
Blackning - Alienation (CD, 2016)
Vingança Music, Voice Music - Nacional
Músicas:
1. Street Justice
2. Thru the Eyes
3. Mechanical Minds
4. Dark Days
5. Weapons of Intolerance
6. Dyed in Blood
7. Devil's Child
8. The Rotten Institution
9. Two-Faced Liar
10. Corporation
Integrantes:
Cleber Orsioli - Vocais, Guitarras
Francisco Stanich - Baixo, Backing Vocals
Elvis Santos - Bateria, Backing Vocals
Sites Relacionados:
www.facebook.com/blackningmetal
30 junho, 2016
15 junho, 2016
TRAVO: Anunciado show de estreia nos palcos!
Mantendo-se sempre produzindo, o TRAVO fecha sua primeira data após uma jornada de gravações consecutivas.
O grupo que conta com dois videoclipes gravados e um disco finalizado, com lançamento ainda nesse segundo semestre, irá fincar seus pés nos palcos pela primeira vez e promete uma estreia em grande estilo!
O show de estreia, no festival STUDIO SESSIONS, realizado pela Heroes or Rebels, também contará com a presença das bandas Kulatra e Colossais e acontecerá no Estúdio Complexo 14, no bairro Benfica (Fortaleza-CE).
Segundo o guitarrista Igor Clodomiro, o repertório trará além das faixas contidas no disco à ser lançado "Sobre Todos, Para Ninguém", um tributo com músicas das bandas locais e autorais da cidade.
O evento acontecerá em 1 de Julho, às 18hs! ENTRADA GRATUITA!
O TRAVO lançou recentemente seu segundo videoclipe, confira abaixo:
O grupo que conta com dois videoclipes gravados e um disco finalizado, com lançamento ainda nesse segundo semestre, irá fincar seus pés nos palcos pela primeira vez e promete uma estreia em grande estilo!
O show de estreia, no festival STUDIO SESSIONS, realizado pela Heroes or Rebels, também contará com a presença das bandas Kulatra e Colossais e acontecerá no Estúdio Complexo 14, no bairro Benfica (Fortaleza-CE).
Segundo o guitarrista Igor Clodomiro, o repertório trará além das faixas contidas no disco à ser lançado "Sobre Todos, Para Ninguém", um tributo com músicas das bandas locais e autorais da cidade.
O evento acontecerá em 1 de Julho, às 18hs! ENTRADA GRATUITA!
O TRAVO lançou recentemente seu segundo videoclipe, confira abaixo:
Contato: Facebook Oficial
07 junho, 2016
Resenhas: Canilive: Psychosomatic Schizophrenia (CD, 2016)
Resenhado por: Ygor Nogueira.
Novamente o metal extremo chega para nos surpreender com aquele tapa fortíssima na cara, com mais um fruto brutal vindo de suas entranhas. Formado em 2006 em terras cariocas, o quinteto Canilive é se dúvidas um dos filhos mais impetuosos que o estilo pode gerar.
Ordenhando um Brutal Death Metal, com uma mesclagem significativa do Grindcore raíz e um pouco de Technical Death Metal, a banda mostra que dez anos de existência é mais do que o suficiente para deixar sua marca no cenário da música extrema!
E dentro das remessas de discos grandiosos, tanto por excelência quanto por qualidade, está o primeiro full-lenght, o intitulado: "Psychosomatic Schizophrenia"! Sob a produção de Philip Leander e Murilo Pirozzi, o disco foi gravado, mixado e masterizado no Pyro Z Studio, no Rio de Janeiro/RJ, peso é a palavra-ordem que encontramos por aqui!
Isso mesmo, é mais que claro que em suas cinco faixas - sendo uma bônus -, que o peso é mantido do início ao fim de forma imperativa! Dispensando apresentações formais e dando o recado de mareira direita, sem rodeios, "Psychosomatic Schizophrenia" é uma dosagem absurda de caos, agressividade, fúria e destruição.
De climax extremamante violento, onde as composições abusam da técnica e da criatividade, para resultarem numa metralhadores incessante de riffs cortantes surgindo do trabalho excepcional de guitarras, muito bem sincronizadas e descarregando rajadas de harmonias cheias de insanidade. O que não para por aí, pois deixando um linha instrumental e rítmica ainda mais sólida como os graves fluindo sem parar das quatro cordas, e ainda temos os breaks e blast beats de bateria, enxarcados de fúria e abrasividade até o talo! E acreditem, ainda sobra espaço pra bastante feeling!
À frente da alegoria ficam os vocais absurdamente destruídores de Gustav Moreira, o músico origina uma mesclagem insana alternando com facilidade entre os guturais mais "Grinddeath" e os viscerais dignos de Black. Essa mistura acaba arrematando uma certa personalidade, com um desempenho exemplar e bem acima da média. Outro ponto magnífico!
Tendo sua arte crítica assinada pelo artista Marcus Lorenzet (Lothöryen, Envoke, Dysnomia), que carrega perceptivelmente as prisões impostas pelos dogmas do mundo desde as eras primitivas, "Psychosomatic Schizophrenia" é daqueles discos impactantes, brutais e certamente viciantes! Levando o óscar de exagero de brutalidade cito-lhes as faixas "The March For Excellence" e "The Celebration Of Ignorance", mas o disco por sí só é extremamente recomendado!
Adquira e tente não pirar com isso.
"Psychosomatic Schizophrenia" (CD, 2016)
Independente - Nacional
Músicas:
1. The Posthumous State Of Mind
2. The March For Excellence
3. The Celebration Of Ignorance
4. Witnessing Your Fall
5. Modification [Bônus]
Integrantes:
Gustav Moreira − Vocais
Alcindo Neto − Guitarra
Raphael Dizus − Guitarra
Caio Planinschek − Baixo
Armada Beto - Bateria
Sites Relacionados:
www.island-press.com
www.facebook.com/CaniliveOfficialPage/?fref=ts
Novamente o metal extremo chega para nos surpreender com aquele tapa fortíssima na cara, com mais um fruto brutal vindo de suas entranhas. Formado em 2006 em terras cariocas, o quinteto Canilive é se dúvidas um dos filhos mais impetuosos que o estilo pode gerar.
Ordenhando um Brutal Death Metal, com uma mesclagem significativa do Grindcore raíz e um pouco de Technical Death Metal, a banda mostra que dez anos de existência é mais do que o suficiente para deixar sua marca no cenário da música extrema!
E dentro das remessas de discos grandiosos, tanto por excelência quanto por qualidade, está o primeiro full-lenght, o intitulado: "Psychosomatic Schizophrenia"! Sob a produção de Philip Leander e Murilo Pirozzi, o disco foi gravado, mixado e masterizado no Pyro Z Studio, no Rio de Janeiro/RJ, peso é a palavra-ordem que encontramos por aqui!
Isso mesmo, é mais que claro que em suas cinco faixas - sendo uma bônus -, que o peso é mantido do início ao fim de forma imperativa! Dispensando apresentações formais e dando o recado de mareira direita, sem rodeios, "Psychosomatic Schizophrenia" é uma dosagem absurda de caos, agressividade, fúria e destruição.
De climax extremamante violento, onde as composições abusam da técnica e da criatividade, para resultarem numa metralhadores incessante de riffs cortantes surgindo do trabalho excepcional de guitarras, muito bem sincronizadas e descarregando rajadas de harmonias cheias de insanidade. O que não para por aí, pois deixando um linha instrumental e rítmica ainda mais sólida como os graves fluindo sem parar das quatro cordas, e ainda temos os breaks e blast beats de bateria, enxarcados de fúria e abrasividade até o talo! E acreditem, ainda sobra espaço pra bastante feeling!
À frente da alegoria ficam os vocais absurdamente destruídores de Gustav Moreira, o músico origina uma mesclagem insana alternando com facilidade entre os guturais mais "Grinddeath" e os viscerais dignos de Black. Essa mistura acaba arrematando uma certa personalidade, com um desempenho exemplar e bem acima da média. Outro ponto magnífico!
Tendo sua arte crítica assinada pelo artista Marcus Lorenzet (Lothöryen, Envoke, Dysnomia), que carrega perceptivelmente as prisões impostas pelos dogmas do mundo desde as eras primitivas, "Psychosomatic Schizophrenia" é daqueles discos impactantes, brutais e certamente viciantes! Levando o óscar de exagero de brutalidade cito-lhes as faixas "The March For Excellence" e "The Celebration Of Ignorance", mas o disco por sí só é extremamente recomendado!
Adquira e tente não pirar com isso.
"Psychosomatic Schizophrenia" (CD, 2016)
Independente - Nacional
Músicas:
1. The Posthumous State Of Mind
2. The March For Excellence
3. The Celebration Of Ignorance
4. Witnessing Your Fall
5. Modification [Bônus]
Integrantes:
Gustav Moreira − Vocais
Alcindo Neto − Guitarra
Raphael Dizus − Guitarra
Caio Planinschek − Baixo
Armada Beto - Bateria
Sites Relacionados:
www.island-press.com
www.facebook.com/CaniliveOfficialPage/?fref=ts
Resenhas: Dying Suffocation - When I Die (EP, 2015)
Resenhado por Ygor Nogueira.
Forjado na áurea da escuridão, o Dying Suffocation, surge no ano de 2014 na cidade de Pato Branco, PR com uma sonoridade que une o gélido Doom Metal com o impetuoso Death Metal, resultando assim um obra repleta de registros densos e trabalhados.
"When I Die", produzido por Julio Cesar e da banda, com masterização e mixagem do guitarrista Alex Habigzang e Edi Bagunça, já começa arrematando pontos positivos por conta do resultado final de sua produção. Soando transparente e com uma ótima dosagem de densidade, o EP transparece sua proposta com um ótimo nível de qualidade e não deixas brechas à desejar.
Um instrumental veemente apostando em composições mais longas e que abrangem temas como ocultismo, morte e destruição. De atmosfera fúnebre e melancólica, as guitarras despejam riffs ásperos, azedos e carrancudos, que chegam à grudar no cérebro! A bateria conduz a cozinha rítmica com pegadas firmes, acentuadas enquanto o baixo se mantém pulsante e bem vivo.
As linhas vocais são claramente arrastadas e sombrias, compostas por guturais bem versáteis e bem colocados, um peso que impõe autoridade e mais parecem sair mesmo da escuridão profunda!
"When I Die", que também chama atenção visualmente, pois tem sua arte assinada pelo artista brasileiro Marcelo Vasco (Slayer, Dark Funeral, Rebaelliun) vindo em um digipack de luxo, é um disco que merece certamente atenção para o devido reconhecimento do Dying Suffocation como um forte representante do estilo no país, também pareado com bandas do exterior.
Para fazer jus às palavras acima, "In Search Of Salvation". Uma ótima pedida!
Forjado na áurea da escuridão, o Dying Suffocation, surge no ano de 2014 na cidade de Pato Branco, PR com uma sonoridade que une o gélido Doom Metal com o impetuoso Death Metal, resultando assim um obra repleta de registros densos e trabalhados.
"When I Die", produzido por Julio Cesar e da banda, com masterização e mixagem do guitarrista Alex Habigzang e Edi Bagunça, já começa arrematando pontos positivos por conta do resultado final de sua produção. Soando transparente e com uma ótima dosagem de densidade, o EP transparece sua proposta com um ótimo nível de qualidade e não deixas brechas à desejar.
Um instrumental veemente apostando em composições mais longas e que abrangem temas como ocultismo, morte e destruição. De atmosfera fúnebre e melancólica, as guitarras despejam riffs ásperos, azedos e carrancudos, que chegam à grudar no cérebro! A bateria conduz a cozinha rítmica com pegadas firmes, acentuadas enquanto o baixo se mantém pulsante e bem vivo.
As linhas vocais são claramente arrastadas e sombrias, compostas por guturais bem versáteis e bem colocados, um peso que impõe autoridade e mais parecem sair mesmo da escuridão profunda!
"When I Die", que também chama atenção visualmente, pois tem sua arte assinada pelo artista brasileiro Marcelo Vasco (Slayer, Dark Funeral, Rebaelliun) vindo em um digipack de luxo, é um disco que merece certamente atenção para o devido reconhecimento do Dying Suffocation como um forte representante do estilo no país, também pareado com bandas do exterior.
Para fazer jus às palavras acima, "In Search Of Salvation". Uma ótima pedida!
Sites Relacionados:
02 junho, 2016
TRAVO: Assista ao videoclipe de Grilhões!
Como prometido, o quarteto cearense TRAVO, apresenta o segundo videoclipe, o intitulado Grilhões.
O clipe sugere uma possível escravidão inconsciente à qual a sociedade atual está inserida. Uma ideia de servidão voluntária, que cada vez mais impossibilita a percepção da situação servil em que vivemos.
Novamente em parceria com a IR Produções, o clipe teve suas captações nos bairros Henrique Jorge e Conjunto Ceará - bairros situados na periferia de Fortaleza, CE - e foi concluído em apenas um dia.
Grilhões é a terceira faixa do disco "Sobre Todos, Para Ninguém". Assista o clipe abaixo.
Assista também ao vídeo da música "Era X": www.youtu.be/vn-Fq4mbDK0
O clipe sugere uma possível escravidão inconsciente à qual a sociedade atual está inserida. Uma ideia de servidão voluntária, que cada vez mais impossibilita a percepção da situação servil em que vivemos.
Grilhões é a terceira faixa do disco "Sobre Todos, Para Ninguém". Assista o clipe abaixo.
Assista também ao vídeo da música "Era X": www.youtu.be/vn-Fq4mbDK0
01 junho, 2016
Resenhas: Deadpan: In Aliens We Trust (CD, 2015)
Resenhado por Ygor Nogueira.
Usando uma pegada violenta e maçante como o Progressive Death Metal, o Deadpan, originado em 2011 na cidade de Florianópolis/SC, dispõe de muita técnica e agressividade para dá vida ao seu debut, "In Aliens We Trust"!
Logo de cara, tanto título como capa e encarte criados pelo artista Guilherme Bridon, deixam claro que a banda acredita e carrega a proposta de que "A verdade está lá fora!", um conceito nada comum entre outras bandas do gênero mundo à fora.
O disco que foi gravado e produzido por Júlio Miotto no The Magic Place e Calamar Studio, em duas etapas, dividas entre Janeiro e Maio de 2015 e lançado numa parceria entre os selos Antichrist Hooligans (Florianópolis/SC), Violent Records (Santos/SP) e Deranged for Leftovers (São Paulo/SP) foge do tradicionalismo do estilo, mesclando e brotando de suas entranhas, desde a
fúria dos blast beats e riffs cortantes de guitarra até as partes mais "quebradas", densas e trabalhadas, e isso vem à redundar um trabalho límpido, polido e brutal!
Uma sonoridade complexa, mas que não dispensa uma boa dosagem de peso e agressividade. A cozinha rítmica entre bateria e baixo data-se cheia de harmonia e equilíbrio, guitarras orquestrando riffs pegados e intensos e vocais ríspidos e nada amigáveis, tudo bem encaixotado e sem sair do lugar.
"In Aliens We Trust" , apesar de curto, torna-se viciante em todas suas seis composições, sendo daqueles discos que te pedem mais e mais "repeat". O Deadpan aterrizou no nosso planeta disposto à explorar e ser explorado sem moderação, pois o trio tem mesmo uma obra qualificada e extrema para oferecer!
"In Aliens We Trust" (CD, 2015)
Antichrist Hooligans, Violent Records e Deranged for Leftovers - Nacional
Músicas:
01. A Mature Song
02. Unmasked Living
03. In Aliens We Trust
04. Life Olympic Games
05. Standard
06. Two Faces
Escute na integra:
Integrantes:
Gustavo Novloski: Vocal e Guitarra
Anderson Biko: Baixo
Igor Thiesen: Bateria
Sites Relacionados:
www.facebook.com/deadpanofficial
www.sanguefrioproducoes.com/artistas/Deadpan/25
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