26 setembro, 2015

Resenhas: Crom: Tradicional e Abrasivo.

Resenhado por Ygor Nogueira.

Muitas bandas andam resgatando aquele metal tradicional dos anos oitenta, e a maioria delas tem feito um trabalho excelente com essa sonoridade mais crua e abrasiva. Usando de muita técnica, energia e sentimento, o grupo paulista CROM, vem seguindo a cartilha dessa velha escola do metal, executando um som honesto e fluente desde 1992.

Ainda em formato "Demo", "We Are Steel Part II" foi gravado no estúdio Feeling Ritmos & Cordas (Studio Áudio Produções, assim como o "Part I", com a produção do renomado Alexandre Freitas (Tublues), ambos marcando o retorno da banda após anos inativos.

Um retorno com os dois pés firmes no metal!

"We Are Steel Part II" transparece toda bravura naqueles cenários metafóricos de guerra, mortes, lutas, executando um som muito empolgante aos amantes do gênero, com direito a feeling de sobra. É exatamente essa pegada carregada que torna a música do Crom mais abrasiva e destilada em fúria.

De pegadas mais bradas à melodias mais suaves, o trabalho de guitarras é encarregado de alavancar todas as composições, nos dando riffs grudentos e solos enérgicos, dignos de batalhas medievais. Instrumentos como baixo e bateria aparecem mais marcantes e temperados, e isso chama muito atenção para o conjunto rítmico mantido sempre forte e pesado. Os vocais são muito bem alinhados e firmes, demonstrando excelentes timbres cheios de variações.

"We Are Steel Part II" é um ótimo recomeço para a banda, e apesar de curto, é empolgante, acendendo a chama-metal com honra e coragem. Passa da hora do Crom começar a pensar em um debut pra logo. Isso seria uma pedida e tanto!

Músicas:
1 - Intro (A New Battle)
2 - The Hate of World
3 - Dammed School
4 - Na Calada da Noite (Harppia cover)
5 - Crom (Instrumental)
6 - The Final Lament

DEMO para download gratuito:  
www.bit.ly/1hjsTof

Contato e Merchandising:
cezar-heavy@bol.com.br

Sites Relacionados:
www.facebook.com/crombrazil
www.metalmedia.com.br/crom

25 setembro, 2015

Resenhas: Hellmotz: Um Ótimo Disco de Estréia!

Resenhado por Ygor Nogueira.

O Southern Metal, ainda não muito falado ou não muito conhecido de maneira escrachada, vem ganhando força no cenário metálico mundial, e nesse crescimento eis que o quarteto fundado em 2009, em Campo Grande - Mato Grosso do Sul, HELLMOTZ, é um dos grandes destaques do gênero.

Com alguns materiais lançados anteriormente: Redneck Rampage (DEMO, 2010), Full Throttle (WEB SINGLE, 2013) e uma participação no CD Tributo ao Zumbis do Espaço, de 2014. Mas foi em 2015, quase seis anos depois, que és lançado o primogênito filho da banda, o intitulado: "South Born".

Gravado no estúdio Anubis, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, produzido e mixado pelas mãos de Aldo Carmine, o primeiro full length mostra grande evolução dos músicos, apresentando um trabalho qualificado e regrado à risca com peso abundante.

A música do grupo aspira influências do Thrash, Death e até mesmo do Country fundido com um pouco da cultura regional de seu estado de origem, dando assim uma dose certa de personalidade ao som que não mostra-se cansativo, mas sim, cheio de grooves em meio à agressividade espirradas dos arranjos de guitarra de Marcos Thadeu Lima, que carrega a sonoridade com uma ótima variação entre velocidade, cadencia e linhas mais melódicas. O baixo de Alex Bittencourt também se faz muito presente em todas as composições, dando aquelas pontadas de grave e feeling nas músicas. Para completar essa pegada-velho-oeste bem azeda, isso no melhor sentido possível, tem os urros vocais de Hélio Canto na linha de frente desse time, orquestrando tudo com maestria.

Um disco de sonoridade distorcida, gordurosa, mas de bastante clareza. Clareza essa, que não tira o peso garrido em momento algum.

Além de pesado, "South Born" apresenta um conceito diferencial na arte da capa, que ficou à cargo do tatuador Bismarck Baioni. A arte que retrara aquele cenário "morto" do velho-oeste foi feita em um corpo de um violão, algo nada comum e bem diferencial, e como o Hellmotz sempre busca passar uma imagem nada convencional em sua música, o desenho caiu como uma luva na proposta apresentada pelo grupo.

Os destaques desse trabalho resumem-se em:

Mike Phillips (The Formidable Bastard): sem duvidas, o hit mais marcante e abrasivo do disco, com riffs e solo muito bem pegado.

Wielding the Axe: com um ótima váriação rítmica entre agressividade, técnica e cadencia.

Southern Rulez: remete uma atmosfera de "fuga", bem tirada dos filmes de faroeste.

Pentakill:
a faixa soa de forma violenta e dá um destaque muito bom aos trabalhos vocais alinhados às guitarras cheias de rispidez.

Balada do Pistoleiro: faixa retirada do tributo aos Zumbis do Espaço encerra o disco com um ótima versão, mas firme, agressiva e muito rítmica.

"South Born" tem seu impacto fundamental ao grupo, abrindo muito bem as portas de boas vindas e fazendo-se uma ótima revelação em 2015.

Músicas:
01. Mike Phillips (The Formidable Bastard)
02. Wielding the Axe
03. Defiance
04. Booze & Girls
05. Southern Rulez
06. Pentakill
07. Full Throttle (to Hell On a Harley)
08. Chainsaw Battlefield
09. Green Visitors
10. South Born
11. Balada do Pistoleiro

Integrantes:
Hélio Canto – Vocais
Marcos Thadeu Lima – Guitarras
Alex Bittencourt – Baixo
Lucas Medeiros – Bateria

Contato e Merchandising:
hellmotzsouthernmetal@gmail.com

Sites relacionados:
www.hellmotz.com
www.facebook.com/officialhellmotz
www.metalmedia.com.br/hellmotz

19 setembro, 2015

Resenhas: A Red Nightmare: Prepare-se Para O Pesadelo!

Resenhado por Ygor Nogueira.

Se você é daqueles que temem pesadelos, agora terá um bom motivo para continuar temendo todas as noites.

Abraçando com ferocidade o Brutal Death Metal, e vindos de Belém do Pará, o A RED NIGHTMARE sai em disparada ao mundo distribuindo verdadeiras cacetadas sem vê à quem.

Com um toque certo de modernidade e ousadia o bastante, o quarteto usa bem sua técnica, entrosamento e muita experiência dos músicos para levar sua música ao limite.

Apesar da auto-denominação de gênero, o autointitulado e primeiro full length desses capixabas alastra-se bem mais além: o trabalho dos guitarristas Igor Sampaio e Vinicius Carvalho é carregado de arranjos agressivos e cravados, muito bem elaborados em todas as canções - certamente é aqui que notamos toda a fúria e personalidade do grupo - riffs esmagadores e solos bem definidos tornando tudo extremamente impiedoso.

O massacre sonoro não para por ai! A destruição fica à cargo dos vocais rugidos e encorpados de Leon Ferreira, transpirando terror e brutalidade, começando na nada amigável "Demigod". A bateria pegada e violenta de Luciano Câmara é também um destaque e tanto nesse disco, afirmando-se em faixas como: "Hedonist",  "Bane" e "A Red Nightmare PT III"; enquanto Marcos Saraiva marca de forma precisa com as quatro cordas.

Gravado nos estúdios The Coven (de propriedade da própria banda) e Ná Music, com produção do quinteto em parceria com Adair Daufembach o primogênito - regado entre o peso, a brutalidade e a cadência - conta com uma produção excelente de mixagem e masterização de tirar o fôlego rapidamente, garantindo muitas dores no pescoço. O material soa com clareza, mas extremamente pesado de cabo à rabo.

Gustavo Sazes - que também assina: Morbid Angel, Arch Enymy, Sodom e etc - tratou de deixar tudo ainda mais sinistro, cravando sua belíssima arte sanguinária na capa, deixando o material que vem em formato digipack, bem robusto e aterrorizante.

Como um dos melhores trabalhos lançados em 2014, não há dúvidas de que "A Red Nightmare" é mais que digno de audição e aquisição!

Mantenha-se preparado para muitos torcicolos!

Músicas:
01. Demigod
02. Hedonist
03. Lobotomedia
04. Bane
05. Enemy
06. A Red Nightmare Pt. I
07. A Red Nightmare Pt. II
08. A Red Nightmare Pt. III
09. Earth's Revenge
10. Koloniale Raubwirstschaft
11. While Someone Has Drowsiness

Integrantes:

Leon Ferreira - Vocal
Igor Sampaio - Guitarra
Vinicius Carvalho - Guitarra
Marcos Saraiva - Baixo
Luciano Câmara - Bateria

Contato e Merchandising:
arednightmare@gmail.com

Sites relacionados:
www.facebook.com/ARedNightmare
www.metalmedia.com.br/arednightmare

15 setembro, 2015

Resenhas: Oligarquia: Uma instituição do Death Metal, digno de respeito e aquisição!

Resenhado por Ygor Nogueira.

Não sabemos ao certo quem surgiu primeiro, se foi a galinha, o ovo, ou Oligarquia, mas o que esse quarteto monstro - oriundo de São Paulo - tem de velho, tem de bom e experiente.

Iniciando suas atividades no ano de 1992 e já tendo lançado outros materiais: "Conviction of Death" (Demo, 1995) e "Really to be Dead" (Demo, 1999) e seu primeiro álbum oficial "Nechropolis" (CD, 2000) lançado nove anos depois e "Humanavirus" (CD, 2003), o Oligarquia tem todos os ingredientes essenciais da fase primordial do Death Metal: aquela dosagem monstra de Old School, agressividade matadora, violência e peso, muito peso mesmo!

Nesses longos 23 anos, entre o intervalo de um lançamento e outro, os paulistas seguiram arregaçando as mangas e distribuindo muito pancadaria e moshs insanos em seus shows. Mas foi em 2011 que a coisa ficou ainda mais sinistra.

Eis que “Distilling Hatred”, gravado no Top Noise Studios, mixado e masterizado por Ciero, no DaTribo Studio é lançado, chegando ao público no formato Semi Metalic Disc (SMD) e por um preço camarada.

Esse "disquinho" define muito bem a personalidade do Oligarquia, apresentando doze faixas metralhadas e repletas de inconformismo encorpado numa sonoridade extremamente violenta, de qualidade consistente, seja nas mais brutas e velozes como "When The Hate Dominate",

"Ignorance Prevails" e "Bloody Ideals" - nos vocais insanos de Max Hideo; ou seja nas mais densas como "L.O.V.E" e "Until The Next Day".

De riffs ríspidos e furiosos, pedradas mortais saindo das mãos de Panda Reis (Bateria) e vocais arrebatadores o terceiro full length do Oligarquia tem uma personalidade impactante grandiosa, e sem dúvidas, é uma obra requintada e fundamental para o gênero.

A capa ficou à cargo do artista Felipe Eregion, da Mysterian Art, dando assim a brutalidade visual do CD.

[. . Esgostado, “Distilling Hatred” será relançado no Chile, pelo selo Australis Records. No Brasil, o lançamento será feito em uma parceria entre os selos Poluição Sonora e Black Legion, ressaltando que desta vez o disco ganhará encarte e a tradicional caixinha acrílica, diferentemente da versão em SMD da primeira tiragem. .] Trecho retirado do site Metal Media.

De fato, o Oligarquia é uma instituição do Death Metal, digno de respeito e aquisição!

Músicas:
1. MMXII
2. When The Hate Dominate
3. Bloody Ideals
4. Ignorance Prevails
5. Consumed By Greed
6. L.O.V.E.
7. World In Convulsion
8. Until The Next Day
9. Here Comes The Pain
10. Cerebral Atrophy
11. Owner Of The World
12. Abyss Of Hatred
 
CD para audição gratuita:
www.youtube.com/watch?v=yGAuWyKH8jU

Contato e Merchandising:
oligarquia@oligarquaideath.com.br

Sites Relacionados:
www.oligarquiadeath.com.br
www.metalmedia.com.br/oligarquia

04 setembro, 2015

Resenhas: Creptum: Uma das Melhores Bandas de Black Metal do País!

Resenhado por Ygor Nogueira.

O Creptum poderia facilmente ser um bom vinho, daqueles que quanto mais velho, melhor de ser apreciado.

Isso mesmo, headbangers. 11 anos se passaram e ficou claro que nesse longo tempo, o grupo paulista de Black Metal ficou ainda melhor! Nada suave, o agora quarteto, soa ainda mais impiedoso e cuspindo altas doses de pura blasfêmia.

O intitulado "In The Arms Of Death", lançado no último dia 24 de Agosto, foi gravado no estúdio Ponto Zero e produzido por Eric Nefus, sendo o registro mais recente do grupo. O EP, que tem três faixas no total, trata-se de uma prévia honrosa do debut programado para o final deste ano.

A produção muito bem feita, manteve um som limpo e de alto nível, mas sem tirar uma gota sequer da cólera impetuosa esbanjada pelos vocais de Raphael Grizilli. Os riffs continuam secos e crus completando a navalha ríspida e agressiva na velocidade matadora da bateria de Animus Atra.

"In The Arms Of Death", ainda traz uma versão para a música ‘Massacre’ do lendário Bathory, e que na minha opinião, ganhou muito mais peso e fúria.

A capa ficou novamente nas mãos de Raphael Grizilli - que além de músico -, também é o designer gráfico responsável pela identidade visual do grupo, e também da estamparia Goetia72.

O Creptum deixa registrado mais uma vez a qualidade e profissionalismo extremo do grupo, mostrando o porque de estar no cast das melhores bandas de Black Metal nacional!

Músicas:
1. In The Arms of Death
2. Burn The Cross
3. Massacre (Bathory cover)

EP para audição gratuita:
www.creptum.bandcamp.com/album/in-the-arms-of-death

Integrantes:
Tanatos - Vocal e Guitarra
Deimous Nefus - Guitarra
T. Aversvs - Baixo
Animus Atra - Bateria

Sites Relacionados:
www.creptum.com
www.metalmedia.com.br/creptum

03 setembro, 2015

Resenhas: Frozen Frost: Surpreende Expectativas.

Resenhado por Ygor Nogueira.

Dia após dia surgem muitas e muitas bandas nos quatro cantos, não só do pais, mais do mundo. Vários gêneros e subgêneros dentro do metal. Mas o que faz algumas destas bandas se destacarem mais que as outras não é o estilo a quem pertencem, e sim a capacidade de inovar uma sonoridade criando, não apenas uma som, mas uma personalidade única. Exclusiva!

O Frozen Frost, natural de Olinda-PE, enquadra-se com unhas e dentes nesse meio. Lançando seu primeiro Full-length em meados de 2014, "From Here to Eternity", o grupo passa por cima de todas as expectativas, surpreendendo com um tapa na cara, todos aqueles que ainda não os conhecem.

Formado por Argemiro Júnior (Bass, Rhythm Guitars, Backing Vocals, Keyboards), Arnoldo Guimarães (Guitars and Keyboards) e Anastácia Rodriguez (Vocals), o trio dispara um som obscuro como um beijo da morte, difícil de ser rotulado, mas bem experimental e sombrio.

O disco produzido por Argermiro Junior e Carlos Monster Souza remete ambientes atmosféricos, no mínimo, diferenciados. A mesclagem de vocais masculinos e femininos em praticamente todas as nove faixas, aguça a atenção. Assim como a voz de Anastácia, simples e natural, caindo como uma luva em toda essa variação musical, ora recitada ora cantada bravamente.

A definição desse trabalho é a mistura de sutileza e peso cortejante de uma ponta à outra. Apesar de músicas longas, e do flerte com o Celtic Frost, "From Here to Eternity" não soa cansativo, pois suas ótimas harmonizações recheadas de melodias envolventes, ora o lirismo de flautas e teclados, ora o extremismo de vocais guturais e viscerais, riffs cobertos de peso, solos bem executados e uma pegada matadora de bateria datam um repertório prazeroso à ser degustado várias vezes.

O Frozen Frost acertou em cheio estreando com esse disco, e esperamos que continue a nos conceder muitas surpresas e música de qualidade, sem rotulações, mas à beirar o Doom Metal. Aquisição recomendada!

Músicas:
01 – The Lake Fools
02 – Panic
03 – From Here To Eternity
04 – The End The Wold
05 – Desolante
06 -  Frozen Feelings
07 -  Dangerous Minds
08 – Sandness And Loneliness
09 – Requiem To The Sun

Contato:
www.facebook.com/frozenfrostband?fref=ts

02 setembro, 2015

Resenhas: Moretools: Violento. Muito Violento!

Resenhado por Ygor Nogueira.

Abusando de uma sonoridade absurdamente violenta, o Moretools, de Taguatinga-DF, mescla em seu estilo as faces mais brutais do Death, Grindcore, Thrash e Hardcore dando aos seus fãs moshs insanos e pancadaria.

O grupo que já teve a oportunidade de tocar ao lado de importantes nomes de nosso underground, como Krisiun, Onslaught e Torture Squad, e também em festivais de destaque como o Rollapedra e Porão do Rock, está em atividade desde 2003, mas que só teve seu primeiro full album, autointitulado, em 2011, despeja em sua música melodias insanas numa escola rítmica muito agressiva.

De velocidade matadora, recheada até a tampa de Blastbeats e andamentos cadenciados, o Moretools nos saúda com doze cacetadas de entorpecer o crânio. Um repertório bem estruturado, instrumental afiado e um trabalho vocal esmagador dão consistência e qualidade súbida para todas as composições do disco.

Nascido da mistura dos sentimentos mais imundos do ser humano, o Moretools mostra-se com qualidade, criatividade, muita garra e técnica de sobra para fazer, e se destacar, em meio aos grandes nomes do metal extremo.

Se no primeiro álbum - apesar da qualidade de produção ter ficado um pouco abaixo do esperado, deixando o som levemente abafado - a banda nos mostra que não está pra brincadeira distribuindo peso e velocidade com fartura, nem quero ver o que saíra de um futuro segundo full!

Um dos discos mais violentos que escutei e favoritei!

Músicas:

01. Damned Dog Of War
02. Human Dependence
03. The Time
04. Final Solution
05. From Beyond
06. Pain Screams
07. Murder Of Innocence
08. Traitor
09. Taste Of Blood
10. Moretools
11. Face Me
12. Still Burning

Integrantes:

Rhavi Santos - Vocal
Hudson Arsênio - Guitarra
Alu Pedrotti - Guitarra
Daniel Gonçalves - Baixo
Riti Santiago - Bateria

Contato:
www.facebook.com/Moretools

01 setembro, 2015

Resenhas: Exorddium: Bravura e Paixão Pelo Metal.

Resenhado por Ygor Nogueira.

Banhados nas águas da New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM), o quinteto Exorddium, de Belo Horizonte (MG) traz em seus punhos a força do metal oitentista, carregado e tradicional.

"Sangue ou Glória" destila de forma tangível todo amor do grupo pelo Heavy Metal, com temáticas cheias de bravura e cantadas em português esses guerreiros do metal põe em campo minado, apesar de ser algo datado, uma sonoridade coesa e potente.

Boas composições, refrões grudentos, melodias bem fixadas, riffs e solos com ótimas bases, uma linha de bateria prazerosa - uma pegada bem firme, técnica e pesada - com um belo trabalho dos bumbos, e com um ótimo auxílio do contrabaixo. Tudo isso resulta em uma sonoridade empolgante, com energia de sobra e muita lealdade a proposta que apresentam.

A arte da capa ficou a cargo de Carina Alok, que ficou responsável por deixar registrado, também, um pouco do "Power" na parte visual da banda.

Apesar da produção deixar um pouco a desejar - fazendo as músicas soarem opacas -, isso não tira o mérito da técnica exalada pelo Exorddium, que facilmente pôs canções como: "Sangue ou Glória", "Heavy Metal" e "Guerreiros do Metal", como verdadeiros hinos e gritos de guerra.

Músicas:
01 – Exorddium
02 – Sangue e Glória
03 – Próximo do Fim
04 – Heavy Metal
05 – Siga-me
06 – Guerreiros do Metal
07 – Lutar e Mudar o Destino
08 – Lágrimas Noturnas

Integrantes:
Raziel Avenger – Vocais
Paulo César – Guitarras
Fernando Amaral – Guitarras
Nicolas Cortelete – Baixo
Jailson Douglas – Bateria

Contato:
www.exorddium.blogspot.com.br